Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.

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sábado, 10 de dezembro de 2011

Falando sério.

Desde 1978 que ando pelo interior do Pará observando de perto a pobreza e a ausência do poder público na grande maioria de nossos municípios. Fatores como o tamanho territorial e principalmente a federalização de nossas fronteiras e riquezas, impediram e impedem que essas desigualdades sejam minoradas no tempo necessário. Dispomos de uma variedade incrível de recursos naturais cuja exploração não se traduz em benefícios na dimensão desejada para os paraenses. Somos obrigados a engolir, sem poder de decisão, leis e concessões públicas que nos levam essas riquezas sem o pagamento justo do progresso e assim vamos fomentando essa idéia de divisão, em vez de unirmos esforços no sentido de lutar pela revogação desses estorvos, que nos garanta o valor justo pela expropriação daquilo que é nosso. Paralelo a isso, é muito discutível o desenho geográfica dos 2 novos estados que alguns desejam ver criados. Tiveram o devido “cuidado” de extirpar do Pará que fica, os potenciais minerais e hídricos, deixando poucas perspectivas e esperanças de crescimento para 64% dos paraenses. Assim, não é aceitável votar favoravelmente a divisão do Estado, que tem que permanecer unido, sem seqüelas, e fazer desse plebiscito um marco histórico na luta por um Pará maior. Diga Não (55) e Não (55) no dia 11 de dezembro (domingo), sua presença é importante para todos os paraenses.

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