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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Qualquer semelhança é mera coincidência.

Quem lê esse infograma feito pela Folha de São Paulo, com base em dados oficiais do TSE, sobre as doações de 2013 feitas ao Partido dos Trabalhadores, pode pensar de cara que essa história do partido defender financiamento público de campanha é um tiro no pé. Vai perder doações polpudas de empreiteiras e outras empresas brasileiras de grande porte. O mais interessante nessa história, é que nesta lista de bons doadores aparecem: Camargo Correa, OAS e Odebrecht (que juntas constroem em consórcio a Refinaria de Abreu Lima prevista inicialmente para custar US$ 2,5 bilhões, e que já está na casa dos US$ 18,5 bilhões); a Odebrecht (que construiu o Porto de Cuba com recursos do BNDES em operação misteriosa que nem o TCU ainda conseguiu avaliar); a Friboi (que dizem ser de Lula, mas não é, cujo valor de mercado é de R$ 8 bilhões, mas que recebeu mais de R$ 18 bilhões de empréstimos do BNDES em também operação de pai pra filho). As menos conhecidas como a Estre Ambiental e a UTC Engenharia que estão na lista, para quem não sabe, são fornecedoras da Petrobrás (com contratos que chegam a R$1 bilhão). Basta digitar no google o nome de cada uma delas e, pode parecer uma grande coincidência, por trás de todas elas há somas vultosas de dinheiro público envolvido. Será que é por isso que o PT defende o financiamento público de campanhas?

P.S. Notem que as doações de pessoas físicas são menos de 0,1%, valor certamente na medida para pagar as multas dos mensaleiros!? (arrecadadas em tempo recorde).

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