Eu se fosse um dos organizadores desse evento colocava o Claude Troisgros para fazer a publicidade, o homem falando com aquele sotaque a palavra COR ia ficar um must. Bom, dizem que o evento reuniu mais gente dos novos sexos que a parada gay de domingo retrasado. Enquanto na parada a estatística apontou ¼ de gays em relação a população da cidade, a casa CUR, como diria o Claude, teve 98%, bem mais que a Dilma. Para esculhambar de vez o coreto, um amigo meu arquiteto mandou os seguintes comentários sobre a exposição.
“Ontem, 29, estive na abertura da CasaCOR I PARÁ, visitando a grande reforma realizada no antigo quartel da PM, na Assis de Vasconcelos com a Gaspar Viana. Um evento que objetiva mostrar produtos e idéias para a comunidade e clientes da construção civil que, em Belém está no auge. Fui ver especialmente, o trabalho de 3 arquitetas, que ambientaram um pequeno home office para advogado, com destaque para o aspecto da acessibilidade, um espaço simples mas bastante criativo e elogiado, principalmente pela preocupação do acesso das pessoas com necessidades especiais, uma carência em todas as propostas e na reforma como um todo. Mas o notável, foi que nunca se viu tanta caboquice – seja lá o que isso signifique! O exagero e o mal gosto, ficando o primeiro premio invertido para a ambientação de uma capela, que tinha até uma múmia viva lá implantada – parecia missa de corpo presente! O fato é que continuam celeremente confundindo Arquitetura com decoração e até esta com o design, uma arte nobre que a UNAMA entregue anualmente a um monte de sub-amadores, gente sem nenhum talento ou perfil para o ofício, no que pese a badalação na TV e nos jornais de domingo. Mas a bem da verdade, há também coisas muito boas que merecem ser vistas, só que ficam geralmente em locais de difícil acesso. O deslumbramento, contudo, o ti-ti-ti e a frescura, muita, muita frescura foram o point. Fico a imaginar o nosso irreverente PP Condurú nesse ambiente com a cara cheia! Valha-me. Deus.”
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