Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.
Um blog para quem não tem nada para fazer. Para pessoas que vieram do nada e hoje não tem porra nenhuma.
Pra não dizer que não falei de Elis.
No último dia 17 de janeiro Elis Regina completou 30 anos que nos deixou, não falei nada na data e me mantive mudo até o dia de hoje. Essa omissão não sinaliza que não goste de Elis, muito pelo contrário, classifico Elis Regina como uma das maiores intérpretes da música internacional. Elis sabia dar alma àquilo que cantava, transbordava emoção e sentimentos. Muitas canções que passei a admirar aconteceu depois de ouvir Elis Regina. Tive também o privilégio de reunir toda a sua discografia, que em muitas ocasiões reinou em meu toca discos. Imputo a Elis Regina a introdução dos discos de potpourri (miscelâneas de músicas em uma mesma faixa) no Brasil, quando ao lado de Jair Rodrigues registrou talvez os três melhores discos do gênero “Dois na Bossa”, eternizando sambas, sambas canções e bossas-novas.
Foi Elis quem lançou no cenário musical: Edu Lobo (Arrastão); Ivan Lins (Madalena); Milton Nascimento (Vera Cruz); Belchior (Como nossos pais); João Bosco e Aldir Blanc (Bêbado e o equilibrista) e muitos outros compositores consagrados.
Ao lado de Tom Jobim gravou, em 1974, o histórico disco “Elis & Tom”, com destaque para o dueto inesquecível em Águas de Março. Para concluir Elis Regina tem e terá seu espaço cativo neste blog, independente da data.
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