Depois os pescadores vendem os peixes (de cinco espécies: Cod, Saithe, Ling, Zarbo e Macrocephalus) para os produtores de bacalhau, e aí é que mora o segredo. Tanto em Portugal como na Noruega é muito comum vermos nas ruas aquelas velhas gordas, com aqueles vestidões até os pés, de tecido grosso, que dá um calorzão danado.
Pois bem, essas senhoras chegam nas fábricas do bacalhau, retiram as cabeças dos peixes e as vísceras e colocam os peixes no meio das pernas, bem junto da xereca. Ficam sem tomar banho com o peixe uns 5 dias presos na virilha. Com o calorzão do vestido o peixe vai ficando seco, salgado e pegando aquele cheirinho característico. Fica uma delícia com batata. O curioso disso tudo é que esse processo só dá certo com velhas Portuguesas e Norueguesas, já tentaram com outras raças e não ficou bom. Por exemplo, as índias daqui da Amazônia tentaram, e como não tem vestidão, tiveram que prender o peixe no rego, não ficou igual, mas inventaram o pirarucu que é parecido. O queijo gorgonzola, por exemplo, foi inventado durante a 1ª guerra, bom essa parte eu conto depois, agora com licença que vou comer um bacalhauzinho da região De’Trás os Montes de pentelhos.
Não sei se tem a ver com a origem ou a raça das mulheres, mas já peguei bucetas com os cheiros(?) mais diversos: bacalhau, pirarucu, sardinha e até caranguejo. Meses atrás, saí com uma periguete que (desculpe o trocadilho) tinha um xiri que fedia a siri...
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