Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.
Um blog para quem não tem nada para fazer. Para pessoas que vieram do nada e hoje não tem porra nenhuma.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Repaginação segura.
Neste início da semana estive na Sol Informática da Doca, fizeram uma mudança danada na arrumação dos produtos. Antes eram os celulares e tablets os primeiros a serem vistos pelo consumidor que entrava na loja, agora está os aparelhos de som. Julgo que a mudança se deu em razão da segurança, celulares e tablets na entrada da loja eram um chamariz para os lunfas de plantão, e para coibir essa malandragem a Sol resolveu colocar os aparelhos de som com uma novidade sensacional. Para mostrar a potência dos falantes, o aparelho para demonstração só toca música gospel, de louvor ao senhor. O ladrão chega na loja e ao ouvir aquelas músicas lindas falando de amor e adoração a Cristo, o malvado se converte na hora e se entrega para o segurança antes de cometer o crime. Pede inclusive prisão perpétua pra ele mesmo. Eu já ia esculhambar com o Celso pela breguice das músicas, mas quando percebi sua finalidade o jeito foi sair de lá e comprar uma Bíblia, que infelizmente não vende por lá.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Resposta Flash...
Mal acabei de escrever dizendo que os gringos são pão duros, o assessor do Obama, Gil Lima, me manda esse vídeo mostrando que por lá eles gastam grana com concreto, desenvolvimento. Olha a dureza dessa ponte ferroviária.
Ingrês (by Camilo Delduque)
O
ladrão chegou a mim e disse: "give me the phone!...your jerk"
Perguntei:
por que você está me assaltando em inglês?
Ele respondeu: "tô treinando pra copa."
Somos de 1º mundo.
Li dia desses que o Brasil tem até coiotes, como tem os Estados Unidos. Pouquíssimos países no mundo têm coiotes. Para quem não sabe Coiotes são aqueles senhores, geralmente mexicanos, bem treinados que fazem altruísmo nas fronteiras, ou seja, ajudam os desesperados a entrarem clandestinamente nas fronteiras de um país. Em suma ajudam os cidadãos a economizarem tempo perdido em filas intermináveis para obterem passaporte e vistos, assim como passagens caríssimas de aviões. Segundo os sociólogos que não pensam, há uma relação empresarial entre os coiotes daqui e os de lá. Na terra da Dilma os coiotes atravessam somente pessoas nascidas na Bolívia, Haiti e Suriname. Por sua vez na terra do Obama os atravessados são essencialmente brasileiros. A explicação é muito simples. Estamos trocando gente rica por pobres, pois nós temos bolsa família e os gringos não tem. Esses gringos são pão duro pra porra. E segundo Lula...como dizia Lincoln "Não
cei se o presidente está melhorando as endeferenças sociais ou promovendo
o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regresssivo da violência
urbana".
Escrevendo para ogonorantes.
De que adianta eu ter comprado o melhor dicionário da língua portuguesa, ter feito curso de redação e estudado pra cacete a nossa gramática. Em uma pesquisa feita recentemente na porta da Caixa Econômica em dias de boatos, constatou-se que 99,5% dos leitores do blog são ex-miseráveis, ou miseráveis ricos ou simplesmente pobres. Se vocês lerem a grande maioria dos comentários que fazem nos posts do blog é um show de horrores, digo "orores" como escreveu uma ogonorante leitora. Até o Ronaldinho Gaúcho é leitor do blog. Por falar no cavalgadura, que para os pobres nada mais é que um jogador de futebol com dentadura de cavalo, foi processado no Rio Grande do Sul pelos vizinhos em função da queda de um muro que construiu com materiais de construção de baixa qualidade. Para piorar a situação o Juiz que condenou a família do Ronaldinho a pagar R$ 500 mil para os vizinhos, ficou mais irritado ainda quando soube que o advogado da família do Gaúcho nada mais era que um defensor público, PUTZ!. Para comprovar o que digo basta acessar esse link na internet (http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/05/familia-de-ronaldinho-e-condenada-pagar-r-500-mil-vizinhos-no-rs.html). Não tem jeito pobre é pobre.
Advogada evangélica (by Janete Eluan).
Se
não acreditar, consulte o site da OAB/RJ - vá em Mapa do site, busca de
Inscritos e digite o nº de inscrição registrado na petição (abaixo):
Exmº. Sr. Dr. juiz da 16ª. Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.
Jocilene Couto Nascimento, advogada do reclamante Valeiro Gomes Pliger da Silva, vem, ante a presença de V. Exª, informar que, de uma forma ou de outra, resolveu renunciar aos poderes doados pelo autor na folha da procuração. Que a presente renúncia tem motivos justificadores suficientes, trazendo desânimo até a alma; senão, vejamos agora:
1 - A ilustre advogada renunciante é considerada pela maioria a maior advogada de Duque de Caxias (RJ), a mais brilhante, pois sou competente, conheço muito o direito, o errado e o certo.
Exmº. Sr. Dr. juiz da 16ª. Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.
Jocilene Couto Nascimento, advogada do reclamante Valeiro Gomes Pliger da Silva, vem, ante a presença de V. Exª, informar que, de uma forma ou de outra, resolveu renunciar aos poderes doados pelo autor na folha da procuração. Que a presente renúncia tem motivos justificadores suficientes, trazendo desânimo até a alma; senão, vejamos agora:
1 - A ilustre advogada renunciante é considerada pela maioria a maior advogada de Duque de Caxias (RJ), a mais brilhante, pois sou competente, conheço muito o direito, o errado e o certo.
Minha
insatisfação é originária da mudança no nome de 'Justiça do Trabalho'. Antes,
chamava-se Junta de Conciliação e Julgamento e agora passou a chamar-se
"Vara". Esta nova denominação me trouxe e me traz diariamente
imensos e grandes constrangimentos.
2 - Antes, para vir fazer audiências ou acompanhar processos eu entrava na Junta, e agora sou obrigada a dizer "estou entrando na Vara", "fui à Vara", "fiquei esperando sentada na Vara". Não concordo. Sou mulher, evangélica e não gosto de gracejos. Deixo a "Vara" para quem gosta de vara, funcionários, varejistas, homossexuais, fiquem na vara, permaneçam na vara, trabalhem com vara. Saio desgostosa por não concordar com o termo pornográfico, vara pra lá, vara pra cá...
Em tempo: Outro dia, estava entrando no prédio da Justiça do Trabalho e o meu celular tocou. Era meu marido. Ele perguntou: onde você está? E olha só o constrangimento da minha resposta: "Entrando na décima Vara". Assim, comunico minha renúncia. Já comuniquei verbalmente a meu ex-cliente, tudo na forma da lei.
2 - Antes, para vir fazer audiências ou acompanhar processos eu entrava na Junta, e agora sou obrigada a dizer "estou entrando na Vara", "fui à Vara", "fiquei esperando sentada na Vara". Não concordo. Sou mulher, evangélica e não gosto de gracejos. Deixo a "Vara" para quem gosta de vara, funcionários, varejistas, homossexuais, fiquem na vara, permaneçam na vara, trabalhem com vara. Saio desgostosa por não concordar com o termo pornográfico, vara pra lá, vara pra cá...
Em tempo: Outro dia, estava entrando no prédio da Justiça do Trabalho e o meu celular tocou. Era meu marido. Ele perguntou: onde você está? E olha só o constrangimento da minha resposta: "Entrando na décima Vara". Assim, comunico minha renúncia. Já comuniquei verbalmente a meu ex-cliente, tudo na forma da lei.
Assim
posto, peço e aguardo deferimento. São João de Meriti - Rio de Janeiro,
05-05-2002. Jocilene Couto Nascimento - Advogada / OAB - RJ -83.191. AGORA
COM LICENÇA SEU JUIZ, QUE PRECISO DE UMA VARA, POIS NINGUÉM É DE FERRO! (Essa
parte em caixa alta não faz parte da petição, é pura maldade do editor).
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Vanguardistas
Minha falecida Tia Eunice tinha razão quando dizia: "esses rapazes alegres adoram fazer moda", e ponha tempo nisso. Há 44/45 anos atrás, final dos anos 60, dois futuros arquitetos machos vanguardistas adoravam passear na Rua João Alfredo de mãos dadas. Bacana né!
terça-feira, 28 de maio de 2013
Inferno astral.
De fato o tempo não está para os "grandes" editores. Fui consultar minha restituição de Imposto de Renda e descobri que cai na malha fina, também quem manda ser gordo, se fosse malha grossa não aconteceria isso. Bom, mas julgo que não seja por essa razão anatômica. Tenho quase certeza que a Receita percebeu sinais exteriores de riqueza em uma foto que saiu no fecebook onde apareço ao lado de uma bicicleta, que diga-se de passagem não é minha. Mas, até comprovar isso estou preso.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Hoje não tem blog.
Não terei como escrever nada hoje, pois vou a uma macumbeira. A bruxa está solta entre nós os grande editores de grandes veículos da imprensa. Há uma onda de falecimentos, primeiro foi o Ruy Mesquita do Estado de São Paulo, agora o Roberto Civita da Veja. Posso não ter um grande jornal, digo blog, mais com toda certeza sou um grande, pelo menos em tamanho, editor. Assim é bom não arriscar. Lúcio, pelo tamanho estás salvo, no que diz respeito a qualidade de editor é bom tomares um banho de água benta, tua probabilidade é maior que a minha.
sábado, 25 de maio de 2013
Milagre da multiplicação.
Vinte
pessoas se matricularam para fazer o curso para acabar de vez com o medo de voar.
Pagaram R$ 3.800,00 cada, além de uma passagem aérea no trecho São Paulo – Rio de
Janeiro, que dura aproximadamente 45 minutos. O curso consiste em tirar o medo
das pessoas de voarem, mostrando vários desastres aeronáuticos para que as pessoas
se acostumem com que vai acontecer com elas. Explicam tim-tim por tim-tim como
fica uma pessoa que sofre um acidente de avião, totalmente irreconhecível. Depois
de provocar esse choque nas pessoas o curso leva as pessoas para verem
fotografias do céu, local onde vão morar depois da primeira viagem. No terceiro
módulo os alunos são colocados no brinquedo Torre Eiffel do Hopi Hari, que caiu
recentemente. O brinquedo leva as pessoas a 69 metros de altura e despenca a
uma velocidade de mais de 90 Km/h. Depois que os alunos estão hiper nervosos e
em pânico, devem fazer o último módulo para obter o diploma do curso. Entram em
um avião de verdade para fazerem uma viagem de verdade de São Paulo até o Rio
de Janeiro. Na início da decolagem todos os alunos passaram a roer as unhas, e
quando o avião levantou o rodado do chão, todos os 20 alunos gritaram pavorosamente
deixando os demais passageiros em pânico e com medo de avião, retroalimentado
novas turmas do curso para acabar com medo de avião.
A volta de Salve Jorge.
Na
próxima semana a novela volta as telas da Globo, com novos capítulos para ver
quem matou as amigas velhinhas que estavam no Balão que caiu na Capadócia (Turquia). Há
apostas apontando que a assassina foi a Cláudia Raia, outras estão culpando o Russo e outras
culpando as próprias velhinhas por terem feitas elas próprias tráfico delas
mesmas. Essas novelas da globo são de uma realidade impressionante.
Relembrando Sivuca.
O
blog abre espaço na sua galeria de som, para o saudoso e grande Sivuca que
juntamente com o Guitars Unlimited (Ulf Wakenius e Peter Almqvist) interpretam
Coisa Nº 10 do também saudoso Maestro Moacyr Santos. A gravação está no disco Sivuca
& Guitars Unlimited - Let's Vamos (Sonet/RGE Young -1987).
Vamos cantar.
Nada
do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A
vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo
que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não
adianta fugirIgual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre...
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre...
Vai nessa.
O
Rui Cabeça me contou que sua primeira tentativa de passar no vestibular, nos
idos de 1977, deu merda. Na primeira prova de língua estrangeira (optou por
francês), entrou na sala e estudou detidamente o ambiente e ficou ouvindo
atentamente a conversa dos concorrentes. Viu um japonesinho com um dicionário
de francês na mão, e ouviu en passant o japonês soletrar a palavra aliança.
Pronto concluiu que o japona era expert em francês, preparado pela Aliança
Francesa. Fez de tudo para sentar atrás do nipônico. A prova começa e nada do
japonês responder as questões. Passados 1 hora e a prova do japrega continuava
em branco. Mais meia hora e nada. O Rui começou a ficar nervoso e resolveu
cutucar o japonês. Ô Harada tu não vais começar a fazer tua prova. O oriental
olhou pro Rui e disse. Não sei nada de Francês! O Rui ficou pasmo e perguntou,
e esse dicionário, tu não és da Aliança Francesa. O amarelo respondeu, não, eu
sou datilografo do diretório de Tomé Açu da Aliança Renovadora Nacional. Bom,
tanto o Rui como o nissei foram reprovados.
Pedido infalível.
O
Camilo foi até Roma e na fonte dos desejos despejou todo seu cofrinho
implorando para ter seu sonho de consumo.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Tese se confirma.
Quando digo que cera em ouvido de pobre é um problema, ainda tem gente que duvida. A prova está no bizu falso que largaram no final de semana sobre o bolsa família. As agências da Caixa lotaram por conta de um boato. E parece que não adiantou a imprensa e as autoridades fazerem o desmentido desde domingo, pois ainda teve gente que achou que esses comunicados eram balelas. Minha auxiliar de ferro e carvão me pediu para faltar hoje, perguntei a razão, me disse ela que iria para uma agência de Caixa receber o abono que a Dilma estava dando. Não adiantou explicar a ela que era um boato, mentira, etc e tal. Mostrei jornais e não adiantou. Concluindo cera de ouvido de pobre é uma teimosia danada!
Rolando no Twitter.
Um conhecido me mandou essa do tuiteiro Andreas Miller se queixando para o mundo: "A tal da cura gay é mesmo um engodo. Estou tentando me curar há 15 anos, e desde esse tempo só tomo no cú."
sábado, 18 de maio de 2013
Essa é demais!
Olha
o que dá essa história de formalidade do emprego doméstico. Um conhecido
resolveu registrar a empregada, leu a lei e relacionou tudo que precisava:
Carteira de Trabalho e o tal de NIT (Número de Inscrição do Trabalhador), sem
esse tal de NIT não consegue pagar o INSS e nem tampouco o FGTS. Preocupado
chamou a empregada e foi logo cobrando: - Ô Maria, para teres todos os teus
direitos, preciso que me dê o teu NIT. A empregada saiu chorando da sala, e
denunciou o meu amigo por assédio sexual. Disse ela que nunca negou o cú para
nenhum patrão, mas o NIT é demais.
Chegou, quanto orgulho!
Quem
já está em Belém é o Camilo Delduque que esteve 20 dias na Itália, precisamente
em Milão, na terra dos costureiros machos. Nosso Camilo ganhou todos os prêmios:
a Tesoura de Ouro, a Fita Métrica Rosa Pink e a Agulha Dourada. Quanto orgulho.
Sinto inveja do meu amigo. Já tentei ser estilista e não dei sorte pra isso. Nos
idos de 1996 era casado com a Katia Rocha que tinha um atelier de costura,
fabricava roupas de cama, mesa e banho. Na ocasião resolvi contribuir no design
de peças para banheiro, criei até um nome artístico “Renan Guajará o estilista
de tampa de cintina”. Fui um fracasso.
Tampa de Cintina.
Desculpa aí...
Um
repórter do Jornal Nacional pergunta para um rapaz na praia de Copacabana: -
Por favor, você pode me dizer o que gosta mais de comer na vida?
- Cú com leite condensado!
- Ei, espera aí! Seja um pouco mais discreto, afinal estamos numa transmissão ao vivo, em rede nacional.
- Desculpa aí, eu até que disfarcei… na verdade nem gosto de leite condensado…
- Ei, espera aí! Seja um pouco mais discreto, afinal estamos numa transmissão ao vivo, em rede nacional.
- Desculpa aí, eu até que disfarcei… na verdade nem gosto de leite condensado…
Pra que chorar no som do blog.
Nesta
semana escolhi uma bossa nova das antigas: Pra que chorar, composta por Baden
Powell e Vinicius de Moraes. A interpretação é de Carol Saboya, presente em seu
disco: Bossa Nova (Oasis Records – 2000).
Não queria falar...mas...
Garfaram
meu Corinthians na última quarta-feira. Não sei se o futebol que jogou seria
suficiente para se eliminar o Boca Junior, mas fez os gols que precisava (três,
1 válido e 2 anulados, isso sem contar com o pênalti não marcado). O que mais
me chamou atenção foi a postura do juiz ladrão quando tomava a decisão de não
marcar o lance.
Partia incisivo para cima dos jogadores do Corinthians com
gestos bruscos, de militar, daqueles que avisam, não vem chorar, já marquei e
dane-se. Tipo algo decidido previamente, premeditadamente.
Marketing caboclo.
Essa
quem me alertou foi o amigo Lelo Coroa. O único lugar do mundo onde tem de tudo
que você precisa é birosca de caboclo. Qualquer coisa que você pergunte se tem,
ele responde afirmativamente, ou seja:
-
Seu Zé, tem palha de aço?
-
Tem, mas ainda não chegou!
-
Seu Zé, tem gelo?
-
Tem, mas ainda está mole!
É
mole...isso é que é marketing.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Resposta para comentário anônimo.
Recebi como comentário do post "Eu assinei, e você?" o seguinte texto criticando minha decisão em assinar o manifesto contra a UHE de Belo Monte: "sr. condureba o senhor conhece algum indio americano,
russo,chines, coreano? algum ribeirinho frances, ingles, holandes, americano?
já visitou as imensas florestas da europa? já viu um filhote de dinossauto na
alemanha? é, acho que temos que preservar tudo isto para que um dia um
maconheiro democrata americano destrua com um bomba só, o senhor os viu
assinarem algum protocolo para preservar o meio ambiente? pelo amor que tens a
não sei quem, não se faça de ingenuo por pequenos motivos políticos. Acho que não
conseguirão o nº de assinaturas suficientes, pois ainda temos muita gente para
ensinar a assinar o nome e eles não aprenderão a faze-lo com as novelas da
globo."
Julgo que o anônimo não seja paraense, como sou, e não teve e não tem conhecimento de causa para criticar propostas desenvolvimentistas destinadas tão somente a consolidar a lógica do desenvolvimento do sul e sudeste em detrimento dos nortistas e nordestinos. Já vi esse filme desde a época dos militares quando vieram com planos mirabolantes de promover a ocupação da região amazônica, a partir de eixos desenvolvimentistas como a Transamazônica e a Calha Norte. Acho que nunca teve a oportunidade de trafegar pela Transamazônica e constatar a desertificação as marges da rodovia, que apesar de ser federal, é uma tragédia em termos de trafegabilidade. Jamais foi a um dos municípios da margem direita do rio Amazonas, que só agora são beneficiados com a energia elétrica de Tucuruí que apesar de estar em solo paraense, ainda não beneficia a totalidade dos que aqui nasceram. A Calha Norte então nem se fala, pouco existe, é um arremedo de estrada, porém deixou profundas feridas na floresta que empobreceram nosso patrimônio.
Por sua vez, já tive oportunidade de ver experiências fantásticas de utilização de nossos recursos naturais utilizados de forma responsável, com sustentabilidade, que promovem o desenvolvimento de nossa gente e do Brasil, sem causar danos ambientais irreversíveis ao nosso ecossistema. Procure conhecer a experiência da Natura, a grande indústria de cosméticos e perfumes brasileira, com sede no eixo sul-sudeste do país, mas com enorme preocupação com o que temos de mais importante. Desenvolvimento não significa conceber metrópoles de cimento armado solidificadas sobre o ônus de nossas florestas. Você por ocaso já teve oportunidade de estudar algo acerca do mercado de carbonos, já leu sobre ICM Ecológico, já procurou conversar com o caboclo que vive no seio da floresta e hoje tem uma renda digna fornecendo recursos florestais, matéria prima para grande número de indústrias responsáveis desse país.
Não sei se você conhece alguém que nasceu onde hoje está o reservatório de Tucuruí, você tem ideia do que representa retirar pessoas de sua terra natal, de sua cultura e alojá-los em subúrbios das grandes metrópoles, empurrando-os para a bandidagem forçados pela fome que lhe doí, da falta do peixe que antes abundava sua mesa, humilde, mas digna.
Retire a gravata, para de pensar como os gringos, ponha um jeans, vá até o Marajó onde se tem o menor IDH do Brasil, lá você vai ver que não há cidades de concretos, shoppings, restaurantes, carros de luxo e outros símbolos falsos do desenvolvimento. Você vai ver rios, florestas e pessoas, que não roubam, que não fazem mendicância, pois tem onde morar, o que comer, de viver dignamente, usufruindo com sapiência dos recursos renováveis que a natureza nos proporciona. A felicidade, o desenvolvimento são conceitos relativos que não podem ser padronizados como o IDH.
Belo Monte é um projeto antigo, cujo governo federal quando oposição, foi capaz de enumerar todos os seus efeitos danosos ao meio ambiente, para as pessoas que lá residem, para nós paraenses que estamos cansados de ver nossos quintais serem invadidos por gente que não tem conhecimento suficiente para falar de amazônia.
Não me importa se as pessoas que encabeçam esse movimento sejam globais, o relevante nisso tudo, é que temos pelo menos alguns desses globais preocupados com o que nós nos preocupamos de há muito tempo. Quanto a ignorância de nosso povo, que mal sabe assinar o nome quanto mais um manifesto, é preciso que alguém comece a mostrar a eles o outro lado da história, e quem sabe um dia eles possam ter discernimento suficiente de escolher seus caminhos, sem as tais bolsas políticas que o governo lhes dá em troca da perpetuação do poder.
Julgo que o anônimo não seja paraense, como sou, e não teve e não tem conhecimento de causa para criticar propostas desenvolvimentistas destinadas tão somente a consolidar a lógica do desenvolvimento do sul e sudeste em detrimento dos nortistas e nordestinos. Já vi esse filme desde a época dos militares quando vieram com planos mirabolantes de promover a ocupação da região amazônica, a partir de eixos desenvolvimentistas como a Transamazônica e a Calha Norte. Acho que nunca teve a oportunidade de trafegar pela Transamazônica e constatar a desertificação as marges da rodovia, que apesar de ser federal, é uma tragédia em termos de trafegabilidade. Jamais foi a um dos municípios da margem direita do rio Amazonas, que só agora são beneficiados com a energia elétrica de Tucuruí que apesar de estar em solo paraense, ainda não beneficia a totalidade dos que aqui nasceram. A Calha Norte então nem se fala, pouco existe, é um arremedo de estrada, porém deixou profundas feridas na floresta que empobreceram nosso patrimônio.
Por sua vez, já tive oportunidade de ver experiências fantásticas de utilização de nossos recursos naturais utilizados de forma responsável, com sustentabilidade, que promovem o desenvolvimento de nossa gente e do Brasil, sem causar danos ambientais irreversíveis ao nosso ecossistema. Procure conhecer a experiência da Natura, a grande indústria de cosméticos e perfumes brasileira, com sede no eixo sul-sudeste do país, mas com enorme preocupação com o que temos de mais importante. Desenvolvimento não significa conceber metrópoles de cimento armado solidificadas sobre o ônus de nossas florestas. Você por ocaso já teve oportunidade de estudar algo acerca do mercado de carbonos, já leu sobre ICM Ecológico, já procurou conversar com o caboclo que vive no seio da floresta e hoje tem uma renda digna fornecendo recursos florestais, matéria prima para grande número de indústrias responsáveis desse país.
Não sei se você conhece alguém que nasceu onde hoje está o reservatório de Tucuruí, você tem ideia do que representa retirar pessoas de sua terra natal, de sua cultura e alojá-los em subúrbios das grandes metrópoles, empurrando-os para a bandidagem forçados pela fome que lhe doí, da falta do peixe que antes abundava sua mesa, humilde, mas digna.
Retire a gravata, para de pensar como os gringos, ponha um jeans, vá até o Marajó onde se tem o menor IDH do Brasil, lá você vai ver que não há cidades de concretos, shoppings, restaurantes, carros de luxo e outros símbolos falsos do desenvolvimento. Você vai ver rios, florestas e pessoas, que não roubam, que não fazem mendicância, pois tem onde morar, o que comer, de viver dignamente, usufruindo com sapiência dos recursos renováveis que a natureza nos proporciona. A felicidade, o desenvolvimento são conceitos relativos que não podem ser padronizados como o IDH.
Belo Monte é um projeto antigo, cujo governo federal quando oposição, foi capaz de enumerar todos os seus efeitos danosos ao meio ambiente, para as pessoas que lá residem, para nós paraenses que estamos cansados de ver nossos quintais serem invadidos por gente que não tem conhecimento suficiente para falar de amazônia.
Não me importa se as pessoas que encabeçam esse movimento sejam globais, o relevante nisso tudo, é que temos pelo menos alguns desses globais preocupados com o que nós nos preocupamos de há muito tempo. Quanto a ignorância de nosso povo, que mal sabe assinar o nome quanto mais um manifesto, é preciso que alguém comece a mostrar a eles o outro lado da história, e quem sabe um dia eles possam ter discernimento suficiente de escolher seus caminhos, sem as tais bolsas políticas que o governo lhes dá em troca da perpetuação do poder.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Eu assinei, e você?
Não sou eco chato de carteirinha, que luta contra
tudo em prol da questão ambiental, contra o desenvolvimento de nossa economia. Mas
quando o desenvolvimento pode ser alcançado sem que se agrida o meio ambiente,
é hora de parar, pensar, buscar soluções alternativas que nos garanta o
desenvolvimento sustentável. Desta feita resolvi assinar e aderir ao pessoal
do Movimento Gota D’água que realiza em prol de nosso futuro, luta contra
a hidrelétrica de Belo Monte, em nosso Estado, pelas razões expostas no vídeo
abaixo. Veja! E se você acha que o que está sendo esclarecido a nós brasileiros
é sério, e precisa que se faça alguma coisa, acesse o site do movimento e
assine a petição (www.movimentogotadagua.com.br/).
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Quiproquó.
Já imaginou
um enfermeiro falando para os pais do enfermo: “vou aplicar uma pica no cú do
puto”. Uma mãe ralhando com seu filho em plena via pública: “meto-te cinco
dedos no cú, canalha”. Ou uma namorada pedindo ao namorado: “Sem durex não tem
sexo”. Seria um quiproquó danado. Mas lá em Portugal, isso é besteira. Por lá, pica
é injeção, cú é bunda e puto é adolescente, canalha é criança e durex é
camisinha.
Crtl C / Crtl V.
Muitos
acham graça dessa imagem desnaturada, preconceituosa, e esquecem se não fosse o
google, não estariam nas festas de formaturas.
A saudade que dói.
Tonho,
Paulo Góes, Beto, Guta, Joel, Tito, Cabeça, Paulo Emílio, Garcia e eu, idos de
1976, não sei se no Mosqueiro ou na Praça do Pescador, tocávamos e cantávamos regado
a um garrafão de vinho ou uma batida de limão, maracujá, sei lá, algo que nos
lavasse a alma, que traduzisse a nossa alegra de jovens, de liberdade, de
amigos. Isso me dá muita saudade, daquelas que dói no peito, que me faz chorar.
Para resgatar aqueles tempos, reavivar o retrato desbotado e reascender nossas
amizades, que até hoje perdura, o som do blog abre espaço para Raimundo Fagner
e Abel Silva, compositores da canção Asa Partida. A gravação é de Amelinha e
Zeca Baleiro, presente no novo disco da cantora Janelas do Brasil – Ao Vivo
(Lua Discos – 2013). "A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que
amo, sem tirá-las do meu coração." (Charles Chaplin).
Belém adora novidade.
Como semos muito
caboco e adoremos caboquice, acaba de chegar em Belém a famosa empresa Bosta.
Na inauguração deve lotar, afinal adoramos viver nessa bosta.
Até que enfim.
Até que
enfim condenaram o Duciomar, conseguiram enxergar depois de oito anos que o
homem transgredia o sétimo mandamento: Não Roubar. Antes tarde do que nunca.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Reprovado.
Esse
filho duma égua do Irmão do Ajalso perdeu mais uma oportunidade de emprego.
Dessa vez para ser operador de computador de uma empresa multinacional. Fizeram
um teste com ele, e na primeira pergunta o energúmeno lascou essa pérola. A
selecionadora perguntou e o cera no ouvido ouviu: O que é DOM LOIDE?
O
cavalgadura botou a mão no queixo e respondeu: - Se não for rei em Portugal,
herdeiro de DOM PEDRO II, é primo do DOM ALBERTO RAMOS!
O leite derramado.
Um
leiteiro tentava há semanas cobrar a conta do leite de um casal, mas nada de
receber. Vendo que as chances de ver o dinheiro eram mínimas, e que a
mulher era muito atraente, o leiteiro resolveu fazer uma proposta inusitada: -
Se a senhora topar fazer sexo comigo, eu esqueço a dívida.
- Ok! – respondeu a mulher com um sorriso malicioso – mas meu marido não pode
nem suspeitar. Venha amanhã às oito horas que ‘pago’ então.
No horário combinado, o leiteiro chegou, viu que a porta estava aberta e – dominado pelo tesão – foi tirando a roupa. Chegou pelado no quarto, com o pint* duro na mão. Porém, não viu a gostosa e sim o marido dela, que tinha se atrasado e ainda estava na cama.
- Tá louco! O que você está fazendo?! – gritou indignado o marido.
E o leiteiro, percebendo que tinha entrado numa roubada, respondeu rápido: - Ou você me paga o que deve agora, ou eu vou te mijar todo!
No horário combinado, o leiteiro chegou, viu que a porta estava aberta e – dominado pelo tesão – foi tirando a roupa. Chegou pelado no quarto, com o pint* duro na mão. Porém, não viu a gostosa e sim o marido dela, que tinha se atrasado e ainda estava na cama.
- Tá louco! O que você está fazendo?! – gritou indignado o marido.
E o leiteiro, percebendo que tinha entrado numa roubada, respondeu rápido: - Ou você me paga o que deve agora, ou eu vou te mijar todo!
Tem que ter.
Hoje
na academia falei com meu amigo-sobrinho (só me chama de tio), João Daniel,
filho do Jones meu amigo-irmão (se não, não sou tio). Falamos de saúde do
corpo, e ele fez uma confidência de que o pai, apesar de andar 200 mil
quilômetros por dia, está de barriguinha saliente, tudo por conta das
incontáveis horas de enólogo em Algodoal, ouvindo música. Fiquei pensando, e já
estou achando que homem na casa dos 50 anos, se não tiver pelo menos uma
barriga caroço de azeitona ou é fresco ou tem ameba, e vice-versa.
Fiquei em dúvida.
O
Jones me mandou essa pregação espetacular do Grande Monge, Bispo, Marechal e Mestre
da Igreja Evangélica Pica das Galáxias. Agora não sei se mudo pro
espiritismo ou entro nessa galáxia. Só preciso do cheque, é só milzinho.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Comunicação empobrecida.
Duas amigas
conversando, uma disse pra outra: - Acabei com o Ueslei!
- Mas
menina, por que?
- Mandei um
torpedo chamando ele de pobre!
- O que ele
respondeu?
- Não
respondeu. Não tinha crédito.
Quem está na chuva é pra gripar.
Encontrei a
Odete Cara de Osso na chuva, estava toda molhada. Perguntei a ela a razão de
ter se molhado.
Ela me
disse: - desde que surgiu essa tal de virose eu vou todo santo dia para o meio
da chuva com a esperança de pegar essa gripe, digo a febre.
Ponderei: -
Mas menina, essa gripe é de lascar, não é bom brincar com ela.
Ela me
olhou e falou: - Minha amiga a Arlinda pegou essa gripe e teve a tal febre
gostosa.
- Mas que
diabos de febre gostosa é essa?
- Seu
Condureba é uma tal de febre tifode, e sabe como é ando num atraso danado.
Agora vou ser...
A cada dia
que passa fico mais convicto que o Paulo Andrade tem razão em ter se convertido
para o espiritismo. Li de cabo a rabo um livro belíssimo sobre os ensinamentos
de Alan Kardec. Na primeira página estava lá o maior de todos eles, justamente
aquele que imortalizou Kardec como o pai do espiritismo. Lindo, jamais vou
esquecer. Fiquei horas decorando o grande lema do espiritismo: “Vamos em
frente, que atrás vem gente!”.
Prova essa.
Pra turma
que adora comer uma ardida, como meu dileto amigo Camilo Delduque, gostaria de
vê-los provando uma dessas.
Como assim?!
Nos
bastidores dois funcionários públicos bererés papeando. Um disse pro outro: -
Nunca mais me meto com celular de conta. Tive um e fali, quebrei, passei
bicheira. Tá maluco sô!
- Mas o que
faz esse celular no teu bolso.
- É de
chip, e não gasto um tostão com ele.
- Como
assim?
- Quando
minha família quer falar comigo, eles me ligam. Se for minha esposa é 3 toques,
se for minha filha é 4 toques. Papai é 1 e mamãe e 2.
- Sim, mas
eles pagam para falar contigo.
- Também
não.
- Como
assim?!
- Já te
disse, quando minha mulher liga são 3 toques...
- Já sei, já
sei...
- Aí corro pro orelhão e
ligo pra ela. Ligo para quem me liga. Gasto um dinheirão com fichas, mas com
celular nem pensar, jamé.
Estrela Centenária de Botafogo – General Severiano, 100.
Meu primo Naldo pinçou essa crônica do Mauro Beting falando do nosso Botafogo. É de emocionar.
Mauro Beting, jornalista esportivo há 22 anos. Não viu jogo em General Severiano em 46 anos de vida. Mas não precisa ter visto para saber que o do Botafogo é o campo dos sonhos. Como o do delírio do primeiro prélio, o da foto, em maio de 1913.
A razão e a
ciência tentam explicar o mundo. Para todas as outras coisas inexplicáveis
existe o Botafogo.
“Enquanto
todos os outros torcedores vão ao jogo de futebol para escapar da vida, nós,
botafoguenses, vamos ao estádio para entendê-la melhor”. Explica João Moreira
Salles, um dos selecionados no escrete de finíssima arquibancada gloriosa que
escala Vinicius de Moraes, Clarice Lispector, Luis Fernando Verissimo, Otto
Lara Resende, Ivan Lessa, Armando Nogueira, João Saldanha, Paulo Mendes Campos,
Glauber Rocha, Fernando Sabino, Olavo Bilac, Antonio Candido, Sandro Moreyra,
Emir Sader. Tantos alvinegros de berço e de General Severiano.
São cem
anos do estádio do clube que mais atletas cedeu à maior seleção do futebol
mundial. São 60 anos de um treino em que o craque-bandeira Nilton Santos levou
um baile de um anjo diabólico que driblava certo com pernas tortas. Quando Mané
Garrincha ganhou um lugar no clube e na história do futebol. Gênio e Alegria do
Povo. Craque tipicamente botafoguense. Pode existir outro atleta neste mundo
como o E.T. Pelé. Mas um novo Mané, daquele jeito, naquelas pernas, isso não
existe. Isso é Botafogo. Aquilo foi em General Severiano, em 1953. Onde todos
os grandes craques e ídolos do clube atuaram até o último jogo, em 1974. Onde
Heleno foi ele no melhor jeito e nos melhores jogos.
Garrincha não
se explica pela ciência e pela bola. Botafogo não quer e não pede explicação.
Como diz o botafólogo Lúcio Rangel: “Eu não gosto de futebol. Gosto
do Botafogo”. É isso. Não precisa ter título – e tem muitos. Não precisa ter
craque – e teve tantos. Não precisa ter um estádio – teve vários. Não precisa
ter mais torcida, mais dinheiro, mais poder, mais vitórias, mais, muitos. Só
precisa Mané. Só precisa de um canto para ser Botafogo. Não precisa nem mesmo
ter uma casa. Pode alugar. Pode arrendar. Pode demolir. Pode tudo. Pode até
ficar errando de campo em cancha.
Mas é
preciso Botafogo. Por mais impreciso que seja.
É preciso
contar General Severiano. Lar do Glorioso. Da Estrela Solitária até quando o
clube e os cofres se perderam num buraco negro.
Botafogo da
primeira cancha na Humaitá até o ground da Voluntários da Pátria –
que foi vendido e virou rua General Dionísio (sempre existem patentes
estreladas na história única do Botafogo). Quando o clube ficou com apenas 12
sócios em 1912, Marechal Hermes da Fonseca (mais um estrelado, e que não se
perca pelo nome…) deu ao Botafogo a concessão do terreno na rua General
Severiano por sete anos – outro sete cabalístico do clube de Mané, de Maurício
e de Túlio Maravilha.
Os
abnegados botafoguenses (uma redundância) construíram o campo que só podia
inaugurar no ano 13. 1913. No Dia 13. Treze de maio. 13 de maio de 13. Saravá,
Zagallo – e não preciso contar quantas letras tem a frase anterior.
Só podia
ser em Botafogo. No Botafogo. Não tinha mais match na pedreira da Assunção,
ou na charneca da rua São Clemente. O que era um casarão em ruínas no bairro
virou um campo para treinar. Para jogar. Para ser Botafogo. Para colocar luz no
estádio em 1930. Para fazer drenagem pioneira no país. Para fazer campanha por
cimento e ampliar as arquibancadas para 25 mil pessoas, reinaugurando a praça
de futebol em 1938, com vitória sobre o Fluminense. Dez anos antes do último
título conquistado no lindo estádio de espírito. O Estadual de 1948. Com
vitória sobre o Vasco.
As grandes
datas de General Severiano sempre têm um rival vencido. Como no primeiro
clássico. Em 1913. Um a zero no Flamengo. Gol de Mimi Sodré. Sem mimimi. Só
mais um fino craque de bola e sem cartola. Não por acaso, outra expressão
nascida em General Severiano: “cartola” para definir um dirigente de clube.
Por mais
inefável que tenha sido um diligente como o dirigente Carlito. Não houve
cartola no clube e no Brasil como Carlito Rocha. Ele amarrava e dava nós nas
cortinas do palácio Wenceslau Brás para travar e marcar os rivais… Ele,
Carlito, que adotou Biriba. Cão preto e branco que virou craque campeão
estadual em 1948. Só por que em um jogo de aspirantes contra o Madureira o
cachorro invadiu o gramado durante e partida. Virou mascote. Virou símbolo.
Virou Botafogo.
General
Severiano onde Carlito Rocha viu “sangue, suor e lágrimas dos botafoguenses”.
Onde só se viu quase tudo isso – menos botafoguenses – na venda da área de
General Severiano para a Companhia Vale do Rio Doce, em 1977. Quando o clube
virou suburbano em mais uma patente estrelada – Marechal Hermes. Depois
atravessaria a ponte para jogar em Niterói, em Caio Martins. Este século faria
festa e jogos no Engenhão.
Mas quando
ficou distante de Botafogo, a partir de 1977, o clube se perdeu por muito
tempo. Nada mais ganhou até 1989. Em 1995, quando voltou a ser o maior do
Brasil, foi no mês em que o clube voltou definitivamente a General Severiano.
No estádio onde se vê o Corcovado e o Pão de Açúcar. Onde Carlito, nas tardes
cinzas como as meias gloriosas, pedia ao roupeiro Aloísio para que soprasse as
nuvens que cobriam o Cristo Redentor para que ele pudesse enxergar o Glorioso…
Coisa de Carlito. Caso de Botafogo. Na casa alvinegra por excelência. Por uso
campeão.
O Maracanã
foi tirando o Botafogo de General Severiano a partir de 1950. Mas jamais o
Botafogo tirou General Severiano da alma. É mítico. É um mistério. É de quem
tem estrela. “O Botafogo é mais que um clube. É uma predestinação celestial”,
defendia Armando Nogueira. Um que veio do Acre para ver naquele pedaço de terra
do Rio muito do que é o futebol. Não apenas pela qualidade. Mas por aquilo que
não se quantifica. Poucas coisas são tão “futebol” quanto o Botafogo. Essa
perfeita imperfeição inventada pelo homem tem no clube carioca umas das mais
precisas traduções e preciosas tradições.
Paulo
Mendes Campos, sumidade botafoguense (outra redundância), disse que o “o
Botafogo é um menino de rua perdido na poética dramaticidade do futebol.” Com
tantas casas e mudanças, o clube até pode ter se perdido. Mas raros são os
casos no futebol de clubes que voltam para casa. Raríssimos têm um lar com
tanta história como aquela rua de Botafogo.
Aquele
menino da rua General Severiano, de fato, ganhou no drama do esporte uma
história centenária de vida. “Quando o Botafogo está em campo há sempre mais
coisas entre uma trave e outra além de 23 sujeitos e uma bola”, afirma João
Moreira Salles.
Quando o
Botafogo está em General Severiano, não precisa nenhum atleta, nem árbitro, nem
bola. Basta uma estrela.
A
estrela. Centenária.
Mauro Beting, jornalista esportivo há 22 anos. Não viu jogo em General Severiano em 46 anos de vida. Mas não precisa ter visto para saber que o do Botafogo é o campo dos sonhos. Como o do delírio do primeiro prélio, o da foto, em maio de 1913.
A sina do sete.
Levou de 7
a zero e se acostumou, 7 meses de férias, 7 porradas de times do interior, e
ainda falta 2 anos para completar 7 anos sem título.
domingo, 5 de maio de 2013
Folgado.
São 5 anos seguidos, chega em maio esse folgado resolve tirar férias até dezembro.
P.S. Já estou achando que o lião devia ganhar, não aguento mais ouvir o hino do Paragominas. Coisa horrorosa!
Oportunidade # 1.
Todos
vocês sabem da minha implicância com o menino maluquinho do sax que estraga os
saraus da Sol, pois é, ontem perdi a grande oportunidade de dizer cara a cara
algo pra ele. Estávamos na mesa, eu, Paulinho Mazzini, Paulo Maurício e Nego
Nelson, quando o menino maluquinho se aproximou. O Nego de bate pronto querendo
sacanear disse ao debiloide, apontando pra mim, esse rapaz é teu fã número 1.
Fiquei sem saber o que dizer, fiquei mudo e perdi a grande oportunidade de
falar, poderia ter dito: - Ô rapaz tu tens
que tocar logo no início dos saraus, onde os ouvidos ainda estão enferrujados,
e no máximo 2 músicas. Tens que entender que tu não passas de um amador metido
a besta.
Oportunidade # 2.
Taí
o Paulinho Mazzini que não me deixa mentir. Uma lindinha jogou muito charme pra
cima de mim. O Paulinho me encheu de moral para avançar o sinal. Não sei não,
isso está me parecendo àquela história da Bela e da Fera. Acho que se eu
agarrar essa oportunidade certamente vou descobrir que a menina é travesti.
sábado, 4 de maio de 2013
Voltando aos poucos.
Meu
regresso é do tipo carinho na mulher feito por flamenguista quando perde, aos
poucos vou abrindo os zolhinhos, que estavam hiper-inchados. Vamos ver se dessa vez o carro velho pega no
tranco e não estanca mais.
Gordos engravidam.
Cientistas
anoréxicos da Groenlândia depois de anos de experiência chegaram a conclusão que
todo homem gordo pode ser mãe. Para ser gordo o cidadão tem que ter pelo menos
umas duas dobras de pelancas sobre o abdômen, ou sobre a virilha. Aí basta o
gordão pegar um ovo, desses vagabundos que vendem em supermercado, e colocar lá
pelo meio das pelancas. A quentura que faz é suficiente para depois de 15 dias
o gordo ser mãe de um pintinho, que se não for resgatado com brevidade pode
virar frango esmigalhado.
Pela centésima vez.
O
lião de Antônio Baena tem cem anos, e sua torcida, a fenomino azul, ganhou pela
centésima vez o troféu de torcida mais vibrante do planeta. Para gritar a pleno
pulmões “Vai lião!”, basta colocar o troféu no cú.
Lei da física.
Segundo
a física dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Será? Há quem
diga que nosso amigo “Mão de Pano” tem esse poder. Há quem jure de pés juntos
que nesse dia ele estava tocando nos bares de Belém, e há maldosos que dizem
que ele estava no Rio de Janeiro “papeando”
com seu ator favorito, o Caco Ciocler.
Antenado.
O
grande amigo e sempre preocupado em ficar antenado e atualizado com o que há de
mais moderno no mundo da moda, Camilo Delduque, pegou sua amada e partiu para
Milão, a terra dos grandes estilistas machos. Devíamos nos orgulhar em ter
brevemente um genuíno paraense Consultor de Moda Internacional. Vai matar de
inveja muitos estilistas metidos a bestas, e ainda por cima frescos, formados
no Paraguai.
Maucha Adnet no som do blog.
Nesta
semana o som do blog vai abrir espaço para a lindíssima voz de Maucha Adnet que
acaba de gravar seu novo disco, acompanhada do espetacular pianista de jazz
brasileiro Hélio Alves. A canção que selecionamos para vocês ouvirem foi Retrato
em Preto e Branco de Tom Jobim e Chico Buarque. A gravação está no disco Maucha
Adnet & Helio Alves – Milagre (Zoho -2103).
Males que vem para o bem.
Quando
o Conselho Nacional de Trânsito resolveu radicalizar, estabelecendo tolerância
zero para a bebida alcoólica pensou em todas as possibilidades, inclusive esta
de salvar a hOmanidade da cegueira decorrente do álcool.
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