Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.
Um blog para quem não tem nada para fazer. Para pessoas que vieram do nada e hoje não tem porra nenhuma.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Outra reivindicação PEC 7.0
Os manifestantes das passeatas de quinta-feira ostentavam cartazes pedindo aos nossos parlamentares que votem a PEC 7.0. Para quem não sabe a PEC 7.0 é a reforma constitucional do estado que irá definir a partilha da torcida do lião, após a sua extinção marcado para essa sexta-feita no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. A discussão da partilha da torcida de Belém vem sendo travada ferozmente entre os clubes: Sport Clube Belém, Ananindeua Futebol Clube, Pinheirense F.C, Pedreira F.C e o time do Subsar. Os torcedores do interior terão necessariamente que torcer pelos clubes locais, assim quem for de Marabá deve torcer pelo Águia, de Tucuruí pelo Independente e assim sucessivamente. A lei prevê ainda que os remistas enrustidos que sempre torceram escondidos pelo Paysandu, serão fuzilados na frente do campo da Curuzu, já que o Baenão vai se transformar numa farmácia.
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Porra, sou Vasco e só! Mas acompanho a paixão pelo futebol no Brasil e por aqui também. O Bené Moura, arquiteto e querido amigo, depois que toma umas e outros, costuma dizer, e representar como gostaria de ver a turma do Papão. O cenário é o de um jogo fora do Estado em que, além dos jogadores, iriam o presidente e principais cartolas do clube. Bené reza ardentemente para que isso aconteça e para que aconteça também, de o avião cair, matando todos os bicolores duma só vez. A encenação é uma graça, é no velório, em que ele imitas aso defuntos com as mãos no peito e um chumaço de algodão nas narinas! Pândego! Mas pergunto, o que seria do Leão sem o Papão? E vice-versa? Os torcedores não entendem de dialética, onde os dois lados de uma moeda não se podem separar nunca. Se raspar um lado até desaparecer o que está impresso, a moeda só com o outro lado não é mais uma moeda com valor monetário, será um bolachinha chata de cobre sem significado. Papão e Leão são irmãos inseparáveis, são xifópagos raivosos, duas bandas de um cérebro que se odeiam! Bacana isto. Sendo Vasco, graças a Deus posso desejar que o Flamengo exploda, porque tem outros inimigos a detonar. Mas aqui? Se aquele avião que o Bené fala, cair, o que será do Leão sem seu mais íntimo inimigo?
ResponderExcluirSem entrar nas regiões cavernosas das religiões, este assunto é tal qual a essência predileta dos pregadores, desde os tempos da fundação dos templos. Deus é nada sem o Diabo. Um não existe sem o outro. Quem veio primeiro, não importa. É fundamental a existência do contraditório para haver dialética. Quando o corpo desaparece é preciso afirmar a existência do espírito para satisfazer as explicações sobre a imortalidade da alma. Mas, francamente, pessoas de bom trato, imortalizadas pela fecundidade, não deveriam comentar idiossincrasias inerentes a times de futebol; concentração de meninos com ar na cabeça e couro nos pés. Tem razão o Paulo Andrade.
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