Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.

Um blog para quem não tem nada para fazer. Para pessoas que vieram do nada e hoje não tem porra nenhuma.

domingo, 4 de novembro de 2012

Descobertas transcendentais.

My people, aviso antes que não tenho procuração de ninguém ligado ao espiritismo para falar sobre isto. Os esclarecimentos aqui prestados são frutos da experiência que tivemos com o Irmão do Ajalso, que entrou em coma, morreu por alguns minutos e depois ressuscitou, segundo ele, tempo suficiente para desvendar todos os segredos do universo. Quando o cavalgadura voltou a viver a turma da redação fez várias perguntas e ele respondeu todas elas, explicando tudo, tim-tim por tim-tim, vamos a elas.
Companheiro da redação 1 – Quando a gente morre vai pra onde?
Irmão do Ajalso – Depois que você morre primeiro você vai a uma loja de lençol branco e se veste de visagem, pois ninguém pode andar nu por lá. Depois pega um ônibus branco e vai até um portão, igual ao pórtico aqui do Duciomar, lá tem um homem com uma barba fedorenta, um tal de Seu Pedro, ele é quem escala o time. Ou você vai para o Céu ou vai para o Inferno.
Companheiro da redação 2 – E tu conheceste o Céu ou o Inferno?
Irmão do Ajalso – Eu conheci ambos. O Seu Pedro se enganou e me mandou pro Céu, depois os seguranças detectaram o erro e me levaram pro Inferno. No Céu é lindo, o chão é todo gramado, todo verdinho, cheio de flores, coelhinhos, bâmbis, borboletas e cascatas  No Inferno é tudo queimado, as árvores são secas, não tem banco para sentar, o chão é todo pretinho, cheio de urtigas, porcos espinhos, moscas, carapanãs e lama, muito lama.
Companheiro da redação 1 – E a gente encontra parentes e pessoas conhecidas?
Irmão do Ajalso – Depende, pois como disse você fica coberto com um lençol o tempo todo, e não dá para saber quem é, a não ser perguntando. A gente reconhece facilmente os gordos, os lençóis são imensos. É uma vantagem ser gordo por isso.
Companheiro da redação 2 – Não pode tirar o lençol?
Irmão do Ajalso – Claro que pode, mas não adianta, é tudo igualzinho. Somos todos caveiras. Ah! Além dos gordos os aleijadinhos também são reconhecidos rapidamente. Eu falei com o Capitão Gancho e a Mula sem Cabeça.
Companheiro da redação 1 – Você não falou com ninguém de sua família?
Irmão do Ajalso – Falei com meu Avô do Ajalso, ele está velhinho. Está na fila de espera da reencarnação. Como não estudou vai voltar como jumento no sertão da Paraíba.
Companheiro da redação 1 – Como é essa história de reencarnação?
Irmão do Ajalso – É uma máquina porruda, antiga pra porra. Tem um senhor que fica distribuindo a senha, organizando, fazendo a triagem, um tal de Seu Alan. A gente fica em fila e vai entrando na máquina depois de mostrar o currículo. Se tiver estudado, não ter feito maldades, ter sido um bom menino, o seu Alan aperta o botão dos lindos. Tu voltas louro, de olhos azuis, cheio do dinheiro, ganhas uma Ferrari, umas 10 mulheres belíssimas, vais morar em castelos europeus. Porém, se tiveres sido maconheiro, ter chamado nome feio pra mãe, cuspido no chão, viver pegando na pomba e cheirando, o seu Alan aperta o botão dos feios, aí já viu né. Volta pobre, com poucos dentes, falando errado, cheio de dívida, remista e flamengo.
Separa, separa...porrada aqui na redação! Chama a patrol!

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