Neste sábado que passou, lá no Café da Sol, o Maurício Lelis contou essa.
Um presidiário depois de cumprir pena de 40 anos, é liberado e viaja para a sua longínqua cidade natal. Antes de chegar ao destino teve que pernoitar em um povoado, numa pousada muito humilde e pequena. O dono do estabelecimento avisou que a casa estava lotada, contudo ante o adiantado da hora, disse-lhe que poderia dormir no quarto de sua irmã, mas que exigia o máximo de respeito, pois tomaria atitudes drásticas caso houvesse algum problema. Além disso, esclareceu que sua irmã tinha vários problemas físicos. O ex-presidiário pegou suas tralhas, dirigiu-se ao quarto, alojou-se em uma rede, cobriu-se todo e começou a pescar o sono. Nesse instante adentra o recinto a irmã do dono, que começa a se preparar para dormir. Primeiramente tira a peruca deixando a vista a careca. Em seguida retira a dentadura, depois um dos olhos de vidro. Dá uma pequena torção no braço esquerdo e retira a prótese do membro. O presidiário da rede que tudo assistia, pela fresta do cobertor sussurra em voz baixa: - Quando você desatarraxar o xiri joga aqui pra dentro da minha rede.
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