Sábado à tarde em Salvador, supermercado lotado, uma fila quilométrica. A mocinha do caixa, de repente, pára de verificar os preços das mercadorias, puxa uma sacolinha do chão, tira um saco de biscoito e, sem retornar ao trabalho, passa a degustar a guloseima. Cinco minutos depois, numa atitude inesperada para um baiano – só podia ser um estrangeiro -, alguém perde a paciência e vocifera: - E aí, minha filha, essa fila anda ou não anda?
A mocinha olha com surpresa para o reclamante e rebate com a boca cheia de polvilho: - Tô merendando!
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