Quanta gentileza.

Essa se passou com um amigo nosso que não tem muita pachorra com ogonorantes; vamos lá. Nosso amigo contratou um profissional para fazer a limpeza de um ar condicionado em sua residência. O homem chegou em sua moto acompanhado do filho, descrito como sendo um jovem moreno cheio de gingado, com a cara do pagodeiro Belo, com correntes falsas pelo pescoço, brincos e etc. Enquanto o pai fazia seu trabalho, o filho resolveu se deitar no chão da garagem e ficou assoviando seus bregas. Passado alguns minutos o rapaz pede para ir ao banheiro. O dono da casa que já não foi com a cara do rapaz, perguntou se ele queria mijar, pois poderia fazer no pé de um árvore, em vez de usar o banheiro. O moço disse que queria soltar o barro. Constrangido o dono da casa levou o rapaz até o banheiro dos empregados, e ficou essa marca. Cerca de dois meses depois o amigo precisou novamente dos préstimos do profissional de refrigeração, e novamente o homem traz na garupa da moto o filho presepeiro. Repete-se a cena, o pai trabalhando e o filho deitado no chão da garagem. De repente o moço pede ao dono da casa para ir ao banheiro, que lhe pergunta se ele queria somente mijar. Disse que não, gostaria de cagar. Aí o nosso amigo com aquela educação francesa, com a gentileza que lhe é peculiar, sugeriu o seguinte ao rapaz: “Meu amigo, espera o teu pai ir embora, aí tu sentas na garupa sem a calça e vai cagando pela BR-316 inteirinha. Vai cagar na tua casa filho duma égua.”