Pois bem, em Curitiba a Prefeitura de lá, considera o BRT ultrapassado e está executando o projeto metroviário Linha Azul, de 14 quilômetros (o do Dudu é de 20 quilômetros), que vai custar para os curitibanos a estratosférica quantia de R$ 2,3 bilhões, cerca de 5 vezes o valor da obra do Dudu, mas com alguns poréns. Lá é metrô, sob a terra, com 13 estações de passageiros (somente uma delas elevada, as demais subterrâneas), e trens que transportam até 1.450 passageiros por carro. Lá o metrô vai liberar o sistema atual BRT (o tal do Dudu), com espaços para a movimentação das pessoas.
Ou seja, vai acabar com a neurose do trânsito pesado sobre a cidade. Aqui, vamos gastar 1/5 da obra de Curitiba. Mas em compensação nossa obra é toda sobre a terra, e compreende uma pista exclusiva de ônibus (passarela exclusiva de concreto separada por mureta de concreto), 30 paradas climatizadas (em Curitiba são estações), e um elevado no entroncamento. Ligará Icoaraci a São Brás, e cada ônibus articulado carrega 250 passageiros, 6 vezes menos que a capacidade dos carros do metrô curitibano. O caos do trânsito nas vias centrais da cidade, como: Governador José Malcher, Presidente Vargas, Nazaré e Gentil vão continuar, enquanto que em Curitiba as pessoas irão usufruir desses espaços. Vale salientar que nos investimentos de Curitiba estão computados a aquisição dos trens de passageiros, enquanto que na grana do BRT do Dudu os ônibus articulados não estão considerados. Para simplificar, na comparação custo benefício dos citados projetos, não é preciso ser especialista para se chegar rapidamente a conclusão, que o BRT do Dudu apesar de mais barato vai agregar muito menos benefício para Belém, ou como diria meu amigo Herman “Non servir pra nada!”. (Para aprofundar o assunto basta acessar: http://www.metro.curitiba.pr.gov.br/ ).
Nenhum comentário:
Postar um comentário