Dá pra entender!

O governo briga e esperneia através da Funai: que lugar de índio é nas terras onde nasceu, sem a interferência do meio externo, para que não perca seus costumes, fique vulnerável às doenças do homem da cidade. Pôs inclusive na Constituição que as terras indígenas devem ser demarcadas e preservadas. Agora vem o Mercadante e anuncia que o Ministério da Educação está instituindo cotas para os índios no ensino público brasileiro, especialmente nas universidades, tal qual já se fizera para os negros. Para que essa nova medida não atropele os propósitos de preservar a cultura indígena, imagino eu que as universidades deverão adequar suas grades curriculares para atender os dois objetivos. Assim os índios como todos os mortais terão que apreender as disciplinas universais (matemática, física, química, etc...), e nós – não índios – teremos que aprender: como usar o tacape, caçando com arco-flecha, como lavar o saco com língua de pirarucu, como fazer corretamente o hu-hu-hu-hu...Fala sério!