Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.

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domingo, 22 de maio de 2011

Ultimato.

O Palocci tem 15 dias para explicar perante o Procurador Geral da República (PGR) o seu enriquecimento repentino em 2010. Para evitar uma saia justa, e explicações não convincentes, estamos sugerindo ao querido Palocci duas alternativas supimpas para explicar o fato com argumentos que nem a imprensa e nem a elite serão capazes de contestar.
1ª desculpa.
O Palocci chega com cara de vítima e senta na frente do PGR. Dá aquele bom dia tristonho, e fica calado.
- Querido Palocci, eu gosto muito de você, porém essas matérias dizendo que você comprou 2 imóveis de alto padrão, que somam cerca de 8 milhões de reais, estão comprometendo sua imagem, desgastando o governo e nos obrigando a tomar providências. O que você me diz, meu caro Palocci.
- Meu amado PGR eu deveria estar aqui alegre da vida, porém não estou, pois a minha vida inteira foi marcada por traumas. Sofri bulling desde que nasci, ainda na maternidade. Depois junto a família sofri bulling. Na escola, e no trabalho.
- Vejo no seu semblante essa dor, esses traumas. Você deve ser muito deprimido. Porém...
- Pois é, eu estava deprimido e sai da minha casa de R$ 80 mil reais que comprei com muito esforço na Cohab, e para não brigar com a mulher resolvi andar pela rua. Estava numa praça andando distraidamente, quando se aproxima de mim um cidadão bem vestido, me distraiu e fez builling no meu bolso.
- Como assim?
- Ficou buillinando meu bolso, e foi embora sem dizer nada. Quando olhei para o bolso, tinha um bilhete e um cheque de R$ 20 milhões.
- E o que dizia o bilhete.
- Isso é uma corrente, se você não comprar um apartamento de mais de R$ 6 milhões e um escritório de quase 1 milhão, você vai morrer. Apesar dele ter me feito builling estou até hoje procurando-o para devolver-lhe o troco.

2ª desculpa.
O Palocci chega todo sorridente, com um embrulho debaixo do braço, assoviando um belo standard de jazz. E se pronuncia primeiro.
- Querido Procurador Geral, quanta satisfação em lhe ver. Há meses venho tentando falar com Vossa Excelência e não consigo.
- Palocci fico também feliz em lhe ver, contudo o assunto que me fez pedir sua presença aqui é delicado. A imprensa anda publicando que o Senhor comprou...
- Sei, sei. É justamente por isso que estava ansioso para falar com Vossa Excelência. O Heraldo soube através de terceiros que eu sou amigo de Vossa Excelência.
- Mas que Heraldo é esse?
- É o dono da Construtora dos imóveis que dizem que eu comprei.
- Ah! Então o Senhor não comprou os imóveis.
- De fato não comprei. Ele me pediu que eu fosse o intermediário para dar esse apartamento de presente para Vossa Excelência, pelos relevantes serviços prestados a nação. Sabe como é né, o Heraldo é muito patriota. Aqui nesse embrulho estão as chaves, a escritura. O apartamento é espetacular, Vossa Excelência e sua esposa vão adorar.
- Mas Palocci, que diabos é isso, não sei se posso aceitar. E como você explica o escritório de quase R$ 1 milhão?
- O Heraldo mandou para o seu pai, Procurador.

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