Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.

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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

“Esquecimento”.

O ano de 2012 revelou que a presidente Dilma não se difere da turma do Lula, que usou e abusou de artifícios para ludibriar a boa fé do povo brasileiro, especialmente o de baixa renda, e garantir assim a extensão do poder. A primeira delas diz respeito a redução do IPI para estimular as vendas de carros zeros, sob o pretexto de evitar que o Brasil sofresse os impactos de crise econômica europeia com mais intensidade, mas “esqueceu” de avaliar o impacto que isso causaria nas finanças públicas, especialmente as municipais, que foram afetadas pela redução dos repasses do FPM. Penalizou os servidores municipais, muitos deles convivendo com atrasos de salários superiores a 1 mês, porém garantiu os lucros da indústria automobilística internacional.
As vésperas das eleições municipais anunciou que as contas de energia elétrica iriam baixar em 20% para as famílias brasileiras, para os eleitores brasileiros. Mas “esqueceu” de dizer que não são 20%, são 18% a custa de R$ 8,5 bilhões de recursos do tesouro, dos recursos que todos nós pagamos ao próprio governo quando compramos o feijão que abastece as nossas mesas. Neste particular vale registrar que a inflação voltou, em Belém, segundo o IDESP, tivemos inflação de dois dígitos (13,64%), ou seja, a conta de luz diminui, mas em compensação os alimentos e outros itens da cesta de consumo familiar aumentaram, isso sem falar na necessidade de aumentar urgentemente os preços dos combustíveis, necessários para garantir a estabilidade da saúde financeira da Petrobrás, bastante fragilizada.
Para maquiar os números oficiais referentes ao superávit primário, se utilizou indevidamente dos recursos do fundo soberano nacional (R$ 12 bilhões), criado para garantir o crescimento sustentável. Em vez de utilizar os recursos desse fundo para promoção de investimentos indispensáveis para o crescimento do Brasil, que foi nulo em 2012, utilizou esses recursos para outros fins, diferente daquele para o qual foi criado.
O Brasil precisa acordar ter a consciência de que estamos a cada dia sendo enganados por medidas que ao primeiro sabor nos apontam o caminho da prosperidade, porém o efeito colateral acaba nos prejudicando, sendo muito amargo. O mais grave disso é a atitude do próprio Governo que se exime da responsabilidade de ter gerado esses problemas, imputando-os, como sempre: a elite dominante, a oposição e a mídia golpista. Enquanto isso, 85% dos ogonorantes continuam aprovando o governo.

4 comentários:

  1. Só admito crítica a qualquer governo de pessoas que tenham o IMC abaixo de 18,5,pois que o resto é chorar de barriga cheia, cujos índices aumentaram nos últimos governos federais.

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  2. Isto não é censura. São os olhos da bondade pousados na candura da moralidade petista. Não pode enxergar o errado quem não sabe escrever o próprio nome; os que recebem as bolsas de miséria, consoladora dos ignorantes no rumo do paraíso. Alguns advogados sabem que tudo está certo. Claro. O Brasil vai cada vez melhor - está no rumo certo.

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