Ufa, vou viajar.

Vou curtir o feriadão depois de 10 anos trabalhando sem parar. Assim não vai ter blog na sexta, sábado e domingo. Sugiro vocês lerem alguns livros do Salomão Laredo, vocês vão rir do mesmo jeito. Essa viagem já me causou um deslocamento do vômer. Fui arrumar a minha mala, comprei uma bonitinha na loja do japonês gente boa, lindinha mesmo. Separei 1 rede, 1 toalha, 1 calça jeans, 6 camisas, 4 cuecas, 2 bermudas e os tais produtos de higiene pessoal. Começou o sacrifício. As cuecas ocuparam 35% da bolsa, as seis camisas tive que dobrar e colocar em baixo da geladeira para ficarem amarrotadinhas até caberem na bolsa, consegui colocar a marretadas as bermudas, a porra da toalha coloquei por cima, tirei distância e pulei em cima da mala, a bicha evaporou lá pra dentro. O fundo da sacola novinha, estava parece aquele boneco da Michelin, toda tufada. Na hora de por pra dentro a porra da calça jeans tive que jogar a malinha daqui do 10º andar, aí deu-se a merda. As cuecas voaram e caíram sobre a rede elétrica. A turma da Celpa vai pensar que algum circo sacaneou com eles. Era bermuda, camisa amassada e o escambau florindo a Benjamin inteirinha. A porra da maletinha novinha estava toda estropiada. Vendo aquele pandemônio na rua, uma alma caridosa parou o veículo e juntou tudinho, pegou a minha sacola novinha e começou a colocar as roupas dentro, para facilitar a tarefa passou com o caminhão da paragás umas cinco vezes sobre o entulho de roupas que finalmente se acomodaram na mala. Quando o homem bondoso já ia fechar o fechecler, gritei lá de cima: - Ei, tá faltando a rede!