Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.

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sábado, 18 de junho de 2011

O dia em que fui expulso do Nazaré.

Estudei antes do ensino superior nos colégios Moderno e Universidade, jamais fui aluno do colégio Nazaré, onde estudavam meus primos e a maioria dos meus amigos. O Nazaré naquela época em que aconteceu o fato que estou narrando, tinha aulas aos sábados pela manhã, e nesse bendito sábado eu e meus amigos havíamos combinado alguma farra ou algazarra. Por conta disso fui até o Nazaré para encontrar com eles. Lá chegando alguns estavam em aula, e o Tonho meu primo que estudava em uma sala do andar térreo, próximo a quadra de esportes, estava tendo aula de química com o Barradas. Eu estava na janela da sala que dava para o pátio externo observando a aula. O Tonho que estava sentado próximo a janela pede que eu pegue uma pedra na área de recreação do colégio. Ingenuamente fui e peguei a pedra e entreguei pra ele. Após alguns minutos o professor Barradas vai até o quadro e escreve algumas fórmulas de química, nesse instante, a pedra que trouxera voa pela sala e acerta o quadro o Barradas se vira imediatamente para a turma e pergunta energicamente quem foi o engraçado que fez aquilo. De bate pronto, uns dez alunos da sala, inclusive o Tonho meu primo, apontaram o indicador na minha direção. O homem colérico chama o irmão Libório que me conduz até a diretoria do colégio. Lá chegando sou recepcionado pelo irmão Ricardo, vulgo irmão Peru, que recebe o relato do ocorrido e a prova do crime (a pedra), me finta dos pés a cabeça e declara: você está expulso do colégio, já pensou se esta pedra pega no professor. Como é o seu nome? Eu disse, assim como que não estudava no colégio. O homem ficou vermelho (daí o apelido Peru) e bradou: como ousas mentir, és sim aluno do colégio, portanto, estás expulso. Na segunda trás a tua mãe e a caderneta para registro de tua expulsão seu baderneiro. Bom e ficou por isso mesmo, eu na segunda fui para o colégio da Universidade, e não sei se o irmão Peru ficou me esperando.

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