Não vamos entrar nessa discussão sobre prestação de contas, chaves e outros babados que permeiam a vida do Hangar neste momento. Nosso pitaco vai sobre algumas funções e projetos do Hangar que no nosso entendimento são uma excrescência. Embora o Hangar seja gerido por uma Organização Social é vero que em seu estatuto consta com todas as letras a cláusula que não visa lucro de modo algum, e que tem fortes laços com o poder público, no caso o Governo do Estado, que além de ter bancado o investimento para edificá-lo (mais de R$ 150 milhões), vez por outra subvenciona a Organização para pagar suas despesas de manutenção que são elevadas. Nessa condição, não é admissível que o Hangar tenha como função a promoção de festas de 15 anos e casamentos para a socialite paraense, atividades que são essencialmente privadas, e que já dispõem de empresas e clubes sociais que prestam esse serviço. Também condenamos veemente o projeto de elaboração de uma revista de elevado custo editorial (Latitude), que contempla em seu conteúdo até desfile de modas e matérias totalmente alheias da realidade do Pará. Francamente essa função não cabe ao Estado, que tem problemas de sobra para enfrentar nas áreas da: saúde, educação e segurança pública, imprescindíveis para a sociedade, particularmente para os mais carentes. Dito isto, o blog espera que se corrijam esses desvios de funções e o Hangar passe a cumprir sua principal finalidade de promover eventos que tragam, para o Estado, acumulação de conhecimento e divisas turísticas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário