Todos vocês sabem que sou Paysandu, não daqueles de sofrer, mas de torcer. Meu irmão Mauro, meu amigo Ricardo Gluck Paul e meu primo Neto são mais apaixonados, mas nenhum deles chega perto do Jaime Bibas. O pai do Bibas, o Gratuliano Bibas, inclusive jogou no Paysandu e o Bibas tem um grande orgulho disso, e deve ser em função disso que o Bibas é um louco varrido pelo Paysandu. Quando digo isso me respaldo em duas histórias vivenciadas pelo Bibas que comprovam sem necessidade de cartório o amor do Bibas pelo Paysandu.
1ª História – O Bibas foi a uma concessionária de veículos comprar um carro zero, estava na hora de trocar o antigo. Chegando lá se afeiçoou por um modelo que além de caber no seu orçamento tinha um design que lhe agradava. Fez teste drive, gostou do interior do veículo, enfim adorou. Sentou em uma mesa com o vendedor para assinar a papelada e fechar a compra. Quando estava para assinar o contrato de compra observou que sobre o capô do motor do carro tinha um símbolo de um leão. Intrigado com aquilo perguntou ao comprador: - Moço o que se trata esse símbolo no capô do carro?
- Meu amigo esse é o símbolo do Peugeot, o Leão, o rei das selvas e das estradas. Foi o bastante para o Bibas comprar um Renault.
2ª História – O Bibas era Secretário Adjunto de Cultura do Governo do Estado e estava participando de um Encontro Nacional de Secretários de Culturas de todo o País, que se realizava em Belém. Em uma grande mesa o Bibas sentava ao lado de um Secretário de um Estado do Sudeste que fumava. Este pediu ao Bibas que lhe conseguisse um cinzeiro. O Bibas prontamente aciona uma das auxiliares do evento, que consegue um cinzeiro desses de barro feito em Icoaraci. O Bibas entrega ao Secretário que coloca sobre a mesa a sua frente. Antes de bater a primeira cinza o Bibas finta o cinzeiro e percebe que o artesão de Icoaraci tascou o escudo do remo no mesmo. O Bibas não teve dúvidas, fez um canudo de papel, tipo aqueles de amendoim, entregou ao Secretário dizendo:- Sr. Secretário por favor bata as cinzas aqui neste canudo! Com a outra mão pegou o cinzeiro de sobre a mesa e jogou no chão quebrando-o.
O Secretário vendo aquilo perguntou: O que havia com o cinzeiro? Diz o Bibas: Estava imprestável.
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