Essa galera de hoje tem de tudo em matéria de sexo. Tem fotos a bangu na internet, filmes de sexo dos mais variados gêneros, revistas e principalmente parceiros em carne e osso, sem nenhum tipo de reprimenda familiar, e mesmo assim a masturbação não caiu em desuso. Na minha época de adolescente era muito mais difícil. Lembro que durante os recreios no colégio, colegas discursavam sobre experiências escabrosas em matéria de punheta. Lembro de um deles que dizia que uma punheta com creme dental Signal era uma coisa alucinante, entretanto as conseqüências não eram nada agradáveis, e que, portanto, não valia a pena aventurar. Dispor de fotos, filmes ou algo do gênero era algo dificílimo. Havia aquelas revistinhas com desenhos do Zéfiro, contudo eram caras e difíceis da achar, a saída era apelarmos para livros médicos de anatomia, onde aparecia metade da mulher com os aparelhos: respiratório, digestivo e urinário todos expostos, eram uma loucura o cara se masturbando olhando aquela folha de livro de uma mulher sem rosto, com: vesícula biliar, duodeno, bexiga, pâncreas, pulmões, rins, fígado, etc., tudo a mostra.
Sem grana para contratar uma prost, sem namorada e com a escassez de revistas, fotos e filmes, o jeito era apelarmos para nossas babás, que nem sempre eram receptivas a esses mimos. Lembro de um episódio onde eu e meus primos, com idades entre 14 a 16 anos, resolvemos flertar com uma empregada da casa do Paulo Góes, conhecida por Maria Babá, era um cabocão tipo um guarda roupa de 8 portas. Não sei se fui eu quem deu a primeira investida, mas recordo que a mulher colocou as palmas das mãos uma sobre a outra, fechou as duas mãos, soprou para encher de ar, e largou o “bacuri” na cabeça de quem estava por lá. Foi um porradau que o pau murchou na hora. O jeito foi socar a muriçoca.
As namoradas eram vigiadas durante todo o horário de namoro, por: irmãos menores, irmãs, tias, mães ou babás, não havia brecha para uma saliência mais coxa-coxa, o muito que se conseguia era uma dedada e passar pelo menos umas 3 semanas sem lavar o dedo.
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