Todos vocês sabem que quase todo sábado estou no Café da Sol renovando a camada de gordura que protege o fígado; pois bem, há uns 4 anos atrás acordei com uma sede de anteontem, como diz o Chico, e fiquei além do horário de costume. Por volta das 19 horas à atração musical do Café era umas crianças de 6 a 12 anos, alunas de um Conservatório, que se apresentavam sob a batuta de uma Professora para platéia presente, formada especialmente de pais, tios e avós corujas. Na parte da manhã a turma excelente do jazz havia feito sua apresentação. Aí a molecada iniciou seu primeiro número, era uma canção popular. Apesar de todo o esforço a música estava sendo executada da pior maneira possível, no nível de principiantes. Eu que não sabia quem estava no palco, e já estava cheio do chá, porém com o ouvido sóbrio, me levantei e fui até o palco e larguei o esculacho na gurizada. Foi choro pra tudo que foi lado, as crianças traumatizadas correndo para o colo dos pais, a Professora me esculhambando, avós e tios me xingando, que tive que pedir desculpas e esclarecer minha gafe, contudo antes de encerrar meu discurso, virei para os reclamantes e sentenciei: serão péssimos músicos!
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