É de estarrecer quando se lê e/ou vê os custos de construção ou remodelação dos estádios brasileiros para a Copa de 2014, se comparados ao que se gasta lá fora. Nesses dias saiu na imprensa européia que a França estará construindo para Euro 2016, o mais moderno estádio da Europa que irá custar em moda nacional R$ 250 milhões (paridade euro real de Eu 1,00 = R$ 0,88). No Brasil o mais baratinho vai ser a reforma do Arena da Baixada em Curitiba (notem bem que não é construção é reforma), que até agora vai consumir R$ 220 milhões do nosso suado dinheirinho. Os demais só chorando:
- Belo Horizonte – Mineirão: 743,4 milhões de reais.
- Brasília – Estádio Nacional: 671 milhões de reais.
- Cuiabá – Arena Pantanal: 440 milhões de reais.
- Curitiba – Arena da Baixada: 220 milhões de reais.
- Fortaleza – Castelão: 500 milhões de reais.
- Manaus – Arena Amazônia: 600 milhões de reais.
- Natal – Estádio das Dunas: 400 milhões de reais.
- Porto Alegre – Beira-Rio: 350 milhões de reais.
- Recife – Arena Pernambuco: 532 milhões de reais.
- Rio de Janeiro – Maracanã: 957 milhões de reais.
- Salvador – Arena Fonte Nova: 591 milhões de reais.
- São Paulo – Arena Itaquera (nome provisório): 820 milhões de reais.
Para fechar com chave de braço esse roubo a céu aberto, estima-se que os investimentos realizados em todas as Copas já efetuadas foram de R$ 95 bilhões (estádios, infra-estrutura, propina pra Fifa, etc.). A Copa brasileira está orçada para consumir R$ 45 bilhões, ou seja, quase a metade do que já foi gasto com as 18 Copas realizadas. Fala sério!
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