Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sapo Hang Loose.

Essa estória peguei na internet, e estou publicando em homenagem aos meus amigos maconheiros. Sempre digo a eles, depois da 3ª tragada o cara fuma qualquer merda, até estrume de vaca, daquelas vendidas por aquele traficante paraguaio preso em Brasília. O certo é arrumar um sapo desses e deixar em casa. Qualquer coisa consulta o batráquio ou o FHC.
Já vi muito sapo lá em Itajubá depois da enchente, mas igual esse jamais hahahahaha. Maninho chegou em casa mais cedo, sua mãe ainda estava acordada, achou melhor esconder o cigarrim no jardim. Naquela época tinha umas samambaias de chão, perfeitas para esconder as coisas da mãe da gente. Entrou e foi direto para o quarto dos fundos, dormiu ao som do Nirvana fazendo ritmo com as goteiras da calha e da tempestade lá fora.
No outro dia, acordou com a mão dentro d’água, susto danado, seria efeito de dormir com o estômago vazio? Não! Era uma enchente das bravas que já tinha atingido o colchão da cama. Violão e tênis boiando, água barrenta, abriu a porta com dificuldade, saiu do quarto e foi acordar sua mãe.
A Rádio Itajubá informava que a cidade estava entupida, que lá pros lados de Varginha e Três Corações tava tudo fodido. O jeito era esperar a água baixar lá no Bar do Rafaelle e ir consumindo o estoque enquanto se podia pendurar mais alguma coisa. No terceiro dia, a água baixou, a cabeça encheu e Maninho resolveu voltar prá casa. Encontrou sua mãe lavando o jardim, lembrou do beck e pediu para fazer o serviço. Procura daqui, procura dali, não achava nada, mas achou um sapo e perguntou:
- E aí amigo? Hang loose?
O sapo respondeu :
- Humm
- Ocê viu meu beck por aí?
- Hummm
- Vai vê ocê comeu pensando que era um besouro verde.
- Hummmm
Maninho perdeu a paciência pegou o sapo pelo pescoço e abriu a boca do batráquio. E não é que tava lá o pito engasgado na garganta do bicho. Pegou, acendeu, tragou fundo e o sapo disse:
- Dá um pito aí?
Maninho assutou e disse:
- Sai prá lá sô, não fumo cum estranho!
Quando terminou, jogou o quimba fora. O sapo pegou, fumou o resto, foi inchando até estourar. Com a explosão foi parar do outro lado da rua. De ponta cabeça abriu os olhinhos e disse:
- Esse é dos bão!!!

2 comentários:

  1. Era mesmo pra escrever uma estória dessas, só fumando um do BOM!!!!!kkkkkkkkkkkk

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  2. Essa história está postada na internet, e foi selecionada pelo blog. Pra ser sicero quando mais novo tentei dar uns tapas na pantera porém me dava uma moleza de fazer dó. Larguei meu ópio é a cachaça.

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