Essa história foi contada numa roda de bêbados no Beto Grill, e o personagem central não pode ser citado por razões de saúde pública.
Nosso amigo, na ocasião com 20 anos de idade, foi a casa da namorada,(que era um pitéo, lindíssima e cobiçada por toda Belém), em uma tarde para dar uns beijinhos, pois segundo ele, jamais imaginaria namorar tal beldade. Chegando na casa sentou no sofá, deu os tais beijinhos na namorada, quando de repente sente umas estocadas estomacais. Ele lembra que estava sem fazer um barro há pelo menos 24 horas, achava que tinha problemas de prisão de ventre. Em princípio julgou que dava para segurar a vontade, porém os cutucadas começaram a se intensificar. Começou a suar frio, e vendo que o problema estava por vir a tona, pediu a namorada para ir rapidinho no banheiro. Ela indicou um lavabo que ficava próximo a sala, e disse-lhe que iria até a cozinha preparar um lanche para degustarem. Ele achou o máximo, e foi para o lavabo enquanto a namorada foi para a cozinha. Entrou no banheiro, abaixou as calças e sentou no vaso sanitário, se controlou ao máximo para não peidar, e fez um pequeno esforço, pois o bicho já estava na beira. Parou as cólicas, dando-lhe um alívio danado. Limpou o fio-fó e quando ia dar descarga tomou um susto com o tamanho do torete que havia feito, era um pão cacete de mais ou menos uns 30centimetros, grosso como um cano de esgoto. Deu a descarga e o bicho nem se mexeu. Tacou de novo o dedo na descarga, e nada o bicho continuava estático na mesma posição. Achou que não podia dar novamente a descarga, o barulho poderia levantar suspeitas. Pegou um pente que carregava no bolso e tentou cortar o torete, não conseguiu, pois estava duro pra porra. Nessa luta escuta a voz da namorada dizendo que estava na sala esperando-o para lancharem. Agoniado teve uma idéia, retirou as duas meias que usava e calçou uma na mão como se fosse uma luva, pegou o torete e colocou dentro da outra meia. Para possíveis vazamentos botou a meia com o torete dentro da meia que usara como luva, em seguida amarrou a ponta, abriu o balancim do banheiro e deu uma pedrada com inusitado embrulho. Pegou um perfume que havia no balcão do lavatório, deu umas borrifadas, bateu novamente a descarga e saiu serelepe, feliz da vida para lanchar com a amada. Cerca de dez minutos depois a mãe da namorada convida os dois para irem até a casa de uma parenta para depois irem saborear um sorvete na extinta Santa Marta. Saíram da casa para apanhar o veículo por uma porta lateral que ficava na copa, e dava direto no local onde ficava guardado o carro. Entraram no veículo, quando a mãe se vira pra filha e diz que coisa é essa no vidro do carro. Era a porra da meia com o torete, colado no pára-brisa dianteiro do veículo. A mãe ligou o limpador de pára-brisa, mas o bicho caiu sobre o capô. A mãe já ia sair do carro para tirar o objeto, mas o nosso amigo dá um pinote, e diz: - Eu retiro senhora! Saiu do carro e pegou o trambolho, e de tão nervoso que estava, não teve discernimento para jogar o troço na lata do lixo, instintivamente deu uma pedrada com o artefato para a casa do vizinho. A mãe da namorada até chamou atenção: - meu filho não faça isso! Mas já era tarde. Foram visitar a amiga da mãe e tomar sorvete. No dia seguinte a namorada telefona pra ele e diz: - Amor o vizinho veio aqui em casa esculhambou com a mamãe, dizendo que nós estávamos jogando fezes humana pra casa deles. Por conta disso o papai quer descobrir quem fez essa porcaria. Depois disso esse nosso amigo nunca mais apareceu para continuar o namoro, perdeu uma princesa por conta de um sorvete.
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