Eu e o Paulo Cal já fomos empresários dos grandes, pois tivemos nas mãos a sociedade de alguns impérios empresarias nesta vasta região Amazônica. Na ocasião partilhávamos da amizade do Walbert Monteiro, e essa amizade nos rendeu algumas sociedades inesquecíveis. Vamos a elas:
1) Chimbrás – Chinchillas do Brasil Ltda., o maior empresa produtora de Casacos de Chinchillas da Amazônia (só tinha ela), eu tinha 0,0000006% e o Paulo Cal 0,0000012% das cotas de capital. Vale ressaltar que a Chimbrás em respeito a questão ambiental jamais produziu um casaco de chinchilla.
2) Fazendas Caranã Ltda. – A maior fazenda em extensão territorial da amazônia, ocupava mais da metade dos rios Amazonas e Tapajós juntos. Produzia: muçuã em árvores, chá de sacaca, língua de pirarucu e pica de quati seca para fins medicinais. Das ações integralizadas fui proprietário de 0,000000133333%, o Paulo 0,0000002666666% (reparem que o Paulo sempre tinha o dobro, quanta injustiça). Infelizmente esse projeto foi vendido, e na venda eu sequer fui chamado para assinar o documento de venda, pois minhas cotas eram consideradas quinquilharias. O Paulo Cal ainda conseguiu assinar e colocar esse patrimônio todo no Imposto de Renda, a minha declaração caiu na malha fina, pois ninguém da receita acreditava que eu tinha essa dinheirama toda.
3) E por um triz deixamos de ser sócios da RabbitWorld, a maior fábrica de gaiolas para coelhos do mundo. Lembro que o falecido amigo Arnaldo Braga o controller da holding foi a um leilão da Justiça do Trabalho, (brilhante idéia do Paulo Cal), e arrematou uma máquina de fabricar gaiolas para coelhos. Para vocês terem uma idéia do tamanho da bicha, foi preciso contratar 2 carretas para transportá-la, e tivemos que reforçar o alicerce da casa para recebê-la. Mas antes disso, nosso boss apressado já havia comprado 100.000 toneladas de arame para a produção das gaiolas. Quando a máquina chegou nos porões da BTM, digo, a sede do Grupo Empresarial, foi necessário requisitar toda a guarda de Nazaré e mais as Corporações dos Bombeiros do Pará, Amapá, Amazonas, Acre e Curuçambá para desembarcar a danada. Bom, a máquina chegou e pelo tamanho pensei que ia puxar tanta energia, que a Federação das Indústrias, a Casa do Minho e a Casa da Estudante Universitária que ficavam na mesma rua iriam ficar sem luz. Qual nada, a máquina veio queimada, e não teve conserto pois a Phililândia não vendia aquele tipo de tomada. Tivemos que vendê-la para âncora de navio, uma pena. Já as toneladas de arames, juro que não sei o que foi feito, é melhor vocês perguntarem lá no posto Ipiranga.
P.S. – Faltou relatar nossa experiência na Rede de Resorts, Hotéis e Quartinhos Ltda. Em outra oportunidade contarei para vocês.
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