Todos sabem que o meu pai amou o magistério e preferiu ser professor do que engenheiro civil. Pois bem, eu não herdei essa verve. Tive algumas experiências boas, contudo a alunada não ajudava. Não queria saber de estudar e isso me desmotivava por completo, especialmente na disciplina que me meti a ensinar: Estatística, considerada muito chata, e é mesmo. A despeito disso tive alunos ilustres como o Walbert Monteiro, (na época boss da Vivenda), no curso especial de administração do Cesep, durante algumas semanas substituindo o Morgadão. Ensinava Probabilidade para advogados, imagina a facilidade. Na ocasião não sabia que anos mais tarde iria trabalhar para o Walbert, se soubesse o teria reprovado; brincadeira. Depois tive o Naldo, que hoje está no berço. Foi para prepará-lo para o vestibular de Cartorários promovido pela Unama. Ensinei matemática. Lembro que foi a aula mais prazerosa que ministrei. Foi no restaurante O Outro, regado a whisky. Não sei se ensinei direito e nem se o Naldo aprendeu, só sei que ele passou. Hoje vez por outra sou convidado para dar cursos de Pesquisa de Mercado e tenho aceito, pois é bom legar aquilo que se sabe para quem quer fazer bom proveito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário