Há muitos anos atrás, eu, uma namorada e a Rosa minha irmã fomos a um aniversário de uma amiga de colégio das duas no Subsar, aquela sede dos Sub-sargentos da Aeronáutica que fica na Arcipreste em frente a Praça do antigo presídio São José (hoje Pólo Joalheiro). A escolha do local por si só já dava os sinais de breguice da festa. Pois bem, a música eletrônica começou a tocar alto, e naquele tempo os hits eram bacaninhas: Barry White; Dona Summer e outros. De repente as luzes do salão (normais como qualquer luz de sua casa, aquelas lâmpadas incandescentes vagabundas), começam a piscar freneticamente, procurando dar um tom de boate ao ambiente. Eu pensei que fosse algum curto-circuito. A Rosa foi bisbilhotar pelo salão, e nos chama, descobrimos atrás de uma porta um cidadão ensopado de suor, desligando e ligando avidamente os interruptores do salão. Foi contratado para ser o pisca-pisca da festa. Coisa de pobre!
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