Dia desses encontrei um colega que sempre estava na Sol aos sábados, fazia mais de 10 meses que o cidadão não dava as caras por lá. Antes de prosseguir cabe um parêntese para esclarecer que esse colega gostava de umas farras, mulheres e demonstrava ser arredio a qualquer tipo de religião. Bom, achei o homem mais magro e abatido, mesmo assim perguntei a razão do sumiço. Ele me respondeu: - Renato apareceu uma doença grave, fui a vários médicos e todos eles me deram poucos meses de vida. A solução foi seguir o conselho da mamãe, de me apegar a Deus. Comecei a ir às missas todos os dias, rezava que nem um condenado, ergui até um oratório em casa, enchi de imagens de santo, e até melhorei um pouquinho. Um de meus pares da igreja aconselhou que deveria ir para São Paulo me tratar. Fiz isso, e hoje estou curado, o que comprova que o melhor hospital do estado é o avião para SP.
Disse-lhe: - Que bom, depois de curado a igreja foi para o espaço!
- Não, pelo contrário, continuo com Deus no coração, pois se não fosse a igreja não teria ido a São Paulo me curar.
Encerrado a conversa me despedi e segui em frente com o pensamento de que nossas escolas de medicinas que outrora formaram grandes médicos, hoje são escolas de medicinas teológicas, que fazem verdadeiros milagres, convertendo ateus convictos em corolas fervorosos.
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