A grande maioria dos humanos adora fazer uma farra e tomar um porre, a merda é as cagadas que via de regra os coçados aprontam, e no dia seguinte viram avestruz. Na minha vida de farra devo ter umas 15 cagadas que me deixaram no outro dia jurando que nunca mais ia beber, porém como a minha sede sempre mandou no meu cérebro acabei voltando ao vício. Acho que a pior dessas ressacas foi conseqüência de um vexame que dei em um 15 anos de uma conhecida. Tomei o que tinha no aniversário: cerveja, uísque, água, guaraná, grapete, champanhe e por ai vai, e acordei no outro dia no sofá da sala da casa, onde rolou a festa. Quando abri os olhos, constatei que não estava em casa, e que estava justamente no mesmo local do aniversário, onde a moçada havia dançado na noite anterior. Tentei sair pé ante pé, antes que alguém acordasse, dei de cara com o pai da menina. Disse que eu havia capotado no sofá sobre as pessoas que lá estavam sentadas, e que ronquei a festa inteira, mesmo com a barulhada infernal da música eletrônica. Sai de fininho para nunca mais voltar por lá. Eu era jovem e suscetível a esse tipo de confusão, que era até compreensível pelas pessoas como foi o pai dela para comigo. Porém quando a pessoa é velha, esse tipo de cagada acaba levando o cidadão a pedir exílio em país onde ninguém lhe conheça ou cometendo suicídio. E quanto mais importante e endinheirado for a figura a desgraça é maior. Pois bem, um conhecido beirando os 60 anos, na época, com trânsito livre nas melhores famílias da sociedade de Belém, estava em Salinas curtindo as férias de julho na sua confortável mansão. E naquele dia havia uma festa com um lauto jantar para amigos, a casa estava lotada, especialmente de mulheres bonitas, amigas de suas filhas. O velho estava elegante, e circulava com desenvoltura pela casa tomando todas, aliás já havia tomado algumas na praia. Pouco depois das 10 da noite o nosso amigo já estava trançando as pernas, enrolando a língua e dando em cima das amigas das filhas e se achando o cara. A esposa vendo aquilo, o chamou para um canto e deu um esculacho que algumas pessoas ouviram. O homem não gostou, ficou fulo da vida e passou a entornar ainda mais scoth’s. Para encurtar conversa, por volta da meia noite foi um auê danado na casa, encontraram o velho completamente nu, deitado de peito pra cima e pernas abertas, na grama do jardim da frente casa, cantando alto. O comentário foi geral e a festa acabou. Lá pelas 6 da manhã os vizinhos viram o homem saindo de óculos escuros no carro com o seu motorista em direção a Belém, isto no 2º dia das férias do mês de julho. Perguntem se ele voltou para curtir o resto das férias?
Nenhum comentário:
Postar um comentário