Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.

Um blog para quem não tem nada para fazer. Para pessoas que vieram do nada e hoje não tem porra nenhuma.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Para meu primo Paulo César.

O Dr. Paulo César Condurú Fernandes se vivo fosse faria aniversário neste dia primeiro. Mas por uma fatalidade e erros médicos perdemos o Paulo. A presença do Paulo em minha vida foi marcada por dois momentos distintos, um quando ele esteve mais próximo de meu pai. Na época a casa onde o Paulo morou por muitos anos na Benjamin Constant, era uma espécie de reduto familiar de primos e tios, especialmente os de parte de meus avós paternos, que lá também moravam. Era uma casa alegre, que constantemente reunia todos os familiares para almoços e confraternizações.
No mesmo período o Paulo também freqüentou muito a casa de meus pais, especialmente em sábados e feriados para os saraus de música e violão. Participavam quase que obrigatoriamente dessas reuniões: papai, Paulo César, Reginaldo Cunha, Paulo Mazzini, e em determinadas ocasiões convidados especiais como: João Augusto, Galdino Penna, João Mercês, Everaldo Pinheiro e outros que não recordo. Eu era garoto, o Google dos Discos, bastava pedir tal disco, que eu corria até a estante onde ficavam os mesmos e pinçava o LP desejado. Sabia o local exato de cada um deles.
Depois que o papai faleceu, em 1974, não mantivemos mais a relação estreita que tínhamos. O Paulo foi cuidar de seus afazeres médicos e de sua família que se constituiu logo em seguida, e eu dos meus estudos e trabalhos.
Por aproximadamente 30 anos tivemos poucos contatos, e alguns deles motivados por crises de gargantas ou ouvidos, que eram cuidados e curados com o zelo que o Paulo sempre dispensou a todos. Não conheço ninguém que tenha conhecido o Paulo que não gostasse dele. Era uma pessoa de um coração boníssimo, era educadíssimo, adorava uma cervejinha, um torresminho, um leitão e de pessoas humoradas. Tinha um papo agradabilíssimo, e ter o convívio do Paulo era um prazer muito grande.
Por volta de 2004 reencontrei o Paulo, na ocasião ele me perguntou muito sobre música, quem era quem na música nacional e internacional naquele momento, pois segundo ele estava bastante enferrujado neste particular, deixara de comprar discos e sua vida tinha se concentrado essencialmente no seu trabalho profissional.
Passei a fazer algumas compilações musicais para o Paulo em mp3, reunindo a nata do jazz e da MPB, ou releituras geniais da bossa-nova, em síntese muita música de qualidade.
Esse contrabando musical depois se transformou em reuniões de sábados na Sol, e vez por outra em algumas edições musicais em minha casa, repetindo o hábito de meu pai e meus primos.
Em 2007 o Paulo Mazzini ressurge em nossas vidas, outro moicano musical daquele tempo. Mas foram poucas ocasiões que tivemos a oportunidade de reunirmos os 3. Tudo deixava antever que estávamos muito próximos de reeditar os saraus de meu pai. O Naldo sem problema algum se incorporaria ao meio sem titubear, caso isso acontecesse.
Aí me aparece um probleminha de saúde no Paulo, que necessitou operar e enfrentar período difícil de recuperação. Na cirurgia final que teve que realizar o Hospital não teve o mesmo zelo que o Paulo sempre teve com os próximos, e acabamos perdendo-o.
O Paulo se foi e deixou algo de bom dentro de nós: o seu lado positivo de ver a vida; mesmo nas adversidades que enfrentou; o gentleman; o bom gourmet; o riso cativante e a saudade de uma pessoa muito especial. Tão especial que o Jobim resolveu vir buscá-lo de sua agonia, justamente no dia que escolhera para falecer, 25 de janeiro.
Amanhã ainda é dia 1º de dezembro, e mesmo sabendo que vamos perder o Paulo no mês que se avizinha (janeiro), é muito bom dar espaço a felicidade para relembrá-lo no dia em que nasceu para nossas vidas.

P.S.  Em homenagem ao PC a música dos próximos dois dias do blog é Felicidade de Jobim e Vinicius, na interpretação de Susannah McCorkle,(Disco: The Colors Of Latin Jazz-Shades Of Jobim – 2002).

O Naldo e o Negão

Dia desses escrevi aqui no blog sobre o meu pai e o Johnny Alf, e na ocasião a música que embalou o blog foi Céu e Mar de autoria do negão que nos deixou recentemente. O Naldo meu primo foi muito amigo do Johnny Alf, e quando possível patrocinava os shows do homem por aqui. Hoje o Naldo me mandou um e-mail contando um papo que teve com o negão em plena baia do Guajará. Escreveu:

"Caro Nato, num belo dia no meio da baia do Guajará (olha a situação feliniana), perguntei ao Johnny que música dele aquela vista o lembrava. Depois de pensar um pouco, e não sabendo responder ele saiu-se com esta: "Isto aqui é música", e eu de bate pronto: "Não embroma seu porra, tu fazes a música e não sabes nem prá que? Isto aqui é Céu e Mar". Ele deu aquele sorriso tímido e me abraçou concordando. Para lembrar o puta músico e grande amigo, estou anexando umas fotos tiradas no Bar do Tom, quando ele fez 73 anos. Um abraço do primo Naldo" 

Santo Remédio.

Para aqueles que vivem com alguém do sexo feminino sob o mesmo teto, e que vez por outra enfrentam a ira implacável da companheira, com gritos de incomodar os vizinhos do tipo:
— Seu babaca escroto, animal, filho da puta, ladrão, salafrário, viciado , preguiçoso, vagabundo, corrupto, pão duro, mau-caráter, sanguessuga, imbecil, cachaceiro, mulherengo, chifrudo, ordinário, idiota, bêbado, burro, inútil, você é um resto de merda que não serve pra porra nenhuma, seu maldito desgraçado imprestável do inferno !
Basta uma única palavra.
- Gorda!
A briga acaba no mesmo instante, porém se ouvirá o choro feminino.

Proibido Para Pobres - Série em 3P.

Já disse a vocês que não tenho preconceito algum com pobres, mas é fogo ser pobre. O Caco Antibes (Miguel Falabela) dizia que pobre é uma coisa sui generis, que não tem nada igual, vejamos algumas particularidades que segundo o Caco só pobre tem.

Pobre ama uma ligação a cobrar. Jamais ele disca qualquer número sem o nove na frente.
Pobre coloca pilha na geladeira.  Consome a pilha até o último suspiro.
Pobre atrai tijolo e telha. Todo pobre que se preza tem em casa pelo menos um amontoado de tijolo e/ou de telha.
Pobre não compra nada, pobre tira. É verdade a moçada enche a boca para dizer que tirou uma TV de LSD, uma antena paranóica, uma chapinha... 

Considerando essa singularidade dos pobres o blog abre espaço para a Série – Proibido Para Pobres, cujo objetivo é mostrar em 3P a irresponsabilidade de alguns atos que inventamos ou aprovamos, e que acabam se tornando um instrumento de confusão ou cagada na mão de pobre.

O primeiro episódio da Série 3P é Veículos Utilitários.
Bicicleta e Pobre não combinam. Veja a razão.

Moto-Taxi então piorou a situação.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Outeiro vai deixar de ser out?

Lembro de um amigo meu de trabalho que não tinha vergonha em dizer que domingo colocava a sunga de couro de onça e se mandava para o Outeiro para pegar uma praia. Naquela época falar em Outeiro era ser super-brega, e mais brega ainda se o cara fosse de ônibus pra lá. Não que eu tenha algum preconceito com essa modalidade de transporte urbano, mas o Mauro Monteiro tem razão, andar de ônibus baixa auto-estima, dá depressão e pânico de pobreza.
Tive também a louca experiência de ir num domingo para Icoaraci (sítio de outro amigo) de ônibus. Isso faz mais de 20 anos, imagina hoje. Na ocasião peguei o ônibus ali pela Presidente Vargas e já estava apinhado de gente. Não tem um lugar sentado, só em pé mesmo. Julgo que essa escassez de assentos se deva a falta de alternativa para a turma que mora lá. Sem nada para fazer o jeito é passear de ônibus. A merda é que nessa leva vêm aqueles caras que prestam serviços de capina em sítios da localidade. Essa turma vem cheia de formigas tachis pelo corpo e vão passando para todos que entram no ônibus. É uma cagada. Isso sem contar com a turma que vem do Ver-o-Pêso com colfos de caranguejo, paneiros de tamuatá, pirarucu embrulhado em jornal e tudo que atiça mais ainda as formigas.
Falam que essa situação de desgraça e pobreza vai acabar. Que agora até o Mauro Monteiro vai pintar por lá. Salinas em julho vai ficar entregue aos goianos, maranhenses e tocantinenses, vai ser brega demais ir para Salinas.
A ilha de Caratateua vai passar a ser in nas colunas sociais. Com a construção do AlphaVille por lá, a turma da farofa vai ter que levar réchaud  para a praia. Couro de onça nem pensar, idem com garrafa de Rum, Cortezano, pão com salsicha ou chouriço. Vinho e caninha Duelo, daquelas bujidinhas, vai dar pena de morte, da mesma forma que gente empanada de areia.
Até espero que isso aconteça para que o Outeiro deixe de ouvir Joelma &Ximbinha em alto volume, mas estou ainda cético com relação a esse projeto. Tem gente que diz que o AlphaVille é um sucesso onde chega, e que por aqui não vai ser diferente. Mas lembro que aqui a coca-cola já faliu uma vez, e já pensou se o xupa-xupa resolve reaparecer por lá, vai ser um corre-corre doido de barão querendo pegar o ônibus junto com a turma da tachi.

Novidades e Música Nova.

A partir desta semana as músicas que tocam no blog serão mudadas a cada 2 dias. Antes era 1 semana, mas como esse blogueiro já dominou a ferramenta agora é de 2 em 2 dias. O local do som continua o mesmo. Nestes próximos 2 dias o som ambiental do blog fica sob a responsabilidade de Liliana Herrero, cantora argentina, com sua interpretação belíssima e bastante comovente de Cais, composição de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos. O violão é de Mariano Otero, também muito bom.

Eleições do Papão.

Hoje é dia de eleição no meu querido Paysandu para escolher seu novo presidente. É mais quem quer o meu voto, porém ainda não me decidi se voto na situação ou na oposição. Vou esperar o Dr. Almir Gabriel se decidir, e vou votar para o outro lado, pois dizem que o Dr. Almir só tem perdido ultimamente.

Marechais em Guerra.

A turma do time sem ex-cú-do anda me espinafrando por aí. Prometeram guerrear comigo. Não sei em quem eles se enfiam. Caso seja no novo presidente do clube o Mané Ribeiro, conhecido como Marechal da Vitória. Vou logo avisando: Marechal por Marechal sou mais o meu, o Marechal Rondon.

domingo, 28 de novembro de 2010

Que azar meu Deus!

O cidadão passa quase 1/3 da vida para conseguir um diploma de urologista e paralelamente adquire o tique nervoso de cheirar o dedo.

Domingo é dia de descanso.

Até Deus descansou no domingo, e porque eu não tenho esse direito. Mas antes de ficar de barriga pra cima vou contar uma história que vivi, e que tem tudo a ver com descanso.
Muitos dos que têm a coragem de ler esse blog devem ter me conhecido magro, e naquela ocasião 82/83 eu era nos trinques. Lembro bem, pois foi o único sorteio que ganhei na minha vida. Olha que eu já joguei em todos esses jogos da Caixa Econômica, loterias, jogo do bicho e/ou apostas.
Participei de uma rifa que uma colega minha de trabalho estava promovendo. Eram 500 cartelas, cada uma com 2 números (000 a 999), no valor de algo tipo R$ 20,00 na moeda de hoje. Quando comprei a cartela não tive a preocupação de saber qual era o prêmio, pois como nunca tinha ganhado nada em coisas do gênero, tinha a convicção que fazia aquilo tão somente para ajudar minha colega.
Passado alguns dias, essa minha colega vai a minha sala de trabalho e diz que ganhei a rifa. E me entregou um embrulho tipo uma caixa de sapato. Fiquei tão estupefato que não tive coragem de perguntar o que era, e tão pouco meus colegas exigiram que eu abrisse o embrulho, acho que sabiam qual era o prêmio da rifa.
Cheguei em casa e abri o dito prêmio, putz! Era uma rede dessas de nylon toda furadinha. Ainda bem que na época eu era magro. Imaginou se isso fosse hoje, esse meu domingo ia ser um inferno.

O Concerto foi consertado.

O gande Bob Freitas da guitarra, irmão de meu falecido amigo Juca, me escreve para corrigir os erros de português do blogueiro. Usei um concerto ao invés de conserto. Bob, grato por tudo. Já comprei um corretivo para minha secretaria não cometer mais essas burridades. Como diz minha secretaria, Dona Oridice, essa gramática portuguesa é complicada.

Outra versão.

A história que vou contar a seguir não é bem assim. Ela aconteceu ontem em nossa reunião de Sábado na Sol. Os amigos Bello, Paulo Mazzini e um convidado de primeira viagem conversavam animadamente na mesa.
Para a turma que freqüenta religiosamente nossa reunião de sábado, acha que esse convidado tem um jeitinho de bambi, mas não há comprovação.
O Bello se vira para o convidado e pergunta.
- Meu caro, você só bebe uísque? Você não gosta de uma cervejinha?
Reponde o convidado.
- Até que gosto de cervejinha, mas não posso beber. Tenho alergia a glúten.
A turma que não estava acompanhando o papo atentamente já entendeu de outra forma.
E a versão que prevaleceu na mesa é de que o convidado só não bebe cerveja conosco para não ter coceira no glúteo e passar vexame.
Quanta maldade!!!!

Menas, menas...

Muçuã em tempos de guerra... Já estou achando que o meu amigo Luizão não mentiu.

sábado, 27 de novembro de 2010

$$$.

Não sei se essa frase é minha, mais costumo dizer para todos que me conhecem.
"Um homem sem dívida é um irresponsável!"

Paradoxal.

Não pode ser, o homem é um dos melhores oftalmologistas da cidade e não enxerga a sujeira que é Belém. Só pode ser coisa de gente que tem dislexia na visão, a exemplo dos marqueteiros que fizeram a primeira campanha bilíngüe do blogdocondureba. São uns ceguetas, erraram tudo. Vejam a porra do  busdoor que eles bolaram para a Meka Cosméticos.

Vingança Familiar.

Essa história ocorreu entre os anos de 1970 e 1972. Na ocasião minha família residia na Brás de Aguiar, entre Quintino e Rui Barbosa, em uma casa vizinha ao Edifício Brás de Aguiar, que na ocasião estava em construção. Para ser mais preciso, nossa casa ficava onde hoje está um terreno murado do Colégio Moderno. Era daquelas casas antigas com cômodo grandes. Tinha: porão, corredor longo, vários quartos, sala, saleta, gabinete, sala de jantar, banheiro, varanda, cozinha, jardim lateral e um belo quintal. Ainda tinha um pátio lateral, era uma casa bonita, que apesar de grande, era aconchegante. Tivemos bons momentos de nossas vidas nessa casa.
Na mesma época um de nossos primos, o Reginaldo Cunha, residia na Alcindo Cacela, entre Governador José Malcher e Magalhães Barata (naquele tempo Av. Independência), bem em frente a oficina e loja da AC Simões, que hoje não mais existe no local. Era um sobrado de 2 pavimentos, que juntamente com outros 2 ou 3 de mesmo estilo arquitetônico, conformavam uma espécie de pequeno conjunto residencial.
Pois bem, em determinado dia desse período cai um toró danado em Belém, e essa forte chuva faz com que uma mangueira colossal que ficava em frente a casa do Reginaldo caísse sobre o sobrado, causando um estrago considerável, mas sem vítimas.
Lembro que o noivo de minha prima Vilma, irmã do Naldo, era um tenente da Aeronáutica, que providenciou uma lona enorme para cobrir a parte da casa que foi danificada, até que se concluísse o conserto.
Provavelmente no sábado seguinte ao ocorrido, meu pai fazia suas reuniões musicais com meus primos e amigos, dentre eles o Reginaldo Cunha, que na ocasião contou todos os detalhes do incidente de sua casa. Apesar disso o sarau continuou com alegria de sempre, com audições de músicas de excelente qualidade e muito violão.
Passado mais ou menos duas semanas depois dessa reunião musical, o bate-estaca da construção do Edifício Brás de Aguiar trabalhava diuturnamente. E também num sábado pela manhã, eis que acontece o inesperado. Com a estrutura abalada em função do bate-estaca, a frente de nossa casa desmorona sobre a mangueira que ficava em frente da residência. Ruiu literalmente sobre a mangueira. Recordo-me de ter da sala da casa uma visão panorâmica da Av. Brás de Aguiar.
Minha mãe Ciloca ficou desesperada, e correu para o telefone para pedir auxílio ao proprietário da casa onde morávamos e para a firma de engenharia que construía o Edifício Brás de Aguiar. Porém o papai foi mais rápido e pegou o telefone antes de minha mãe, e para surpresa de todos, liga para a casa do Reginaldo Cunha, e depois de ser atendido pelo primo, me sai com essa:
- Reginaldo! Acabamos de dar o troco de tua casa contra essas mangueiras, pois a nossa se jogou sobre a mangueira aqui da frente, estás vingado.

Slow Motion

Deu hoje nos jornais que o Governo adiou para 2011 o trem bala brasileiro. Podemos então imaginar que nosso trem ou é uma bala lenta ou uma bala perdida no tempo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Programa de milharagem...

O boss aqui do blog acabou de contratar uma campanha bilíngüe monstruosa para quadruplicar os acessos ao blogdocondureba. Portanto, se vocês lerem emails, twitter, facebook, sedex, fax, telegrama, telex, carta feita a mão, sinais de fumaça, tambor, bilhete ou algo do gênero falando em milhares de prêmios é a campanha do blogdocondureba, que começa assim...


Atention People,

O tal do WWW.blogdocondureba.blogspot.com está com umas promoções supimpas. Por exemplo, se você acessar de segunda a sexta pelo menos uma vez por dia, você ganha inteiramente grátis, no sábado, um saco de pipoca na Sol, é só passar com o Presi e falar que acessou o WWW.blogdocondureba.blogspot.com, você já sai comendo pipoca. É ou não é um estouro essa promoção. E ainda vem muito mais. É só ficar antenado no WWW.blogdocondureba.blogspot.com.  
Olha só o que vem por aí, my people:
Vale transporte antigo para colecionar;
Ingresso grátis para qualquer enterro;
Ficha telefônica de gelo;
Fotos de celular em frente a Restaurantes famosos de Belém na hora do almoço;
Passeio de ônibus na cozinha, do início o fim da linha;
Para a Galera jovem vai ter muito, mais muito esporte radical, adrenalina pura.
Passeio a pé à noite pelo Barreiro;
Amorcegar ônibus na Augusto Montenegro;
Atiçar abelhas assassinas no cemitério do Benguí;
Gozar o Lyoto Machida no Aeroporto, tão logo ele chegue em Belém.
Muita emoção, né gente! Portanto não deixe de acessar o
WWW.blogdocondureba.blogspot.com


P.S. Boss - O anuncio foi corrigido chefia.

O Taxista do Lyon.

Morei no Lyon, que fica na Benjamin quase e frente a Henrique Gurjão, por cerca de 8 anos e tenho grandes recordações por lá, exceto o nome do bicho. Meti na cabeça que se um dia for síndico de lá, mudo o nome para Papon.
Lá no Lyon tinha (aliás, tem até hoje) um taxista gente boa, o Seu Luiz, com seu Fiat branco infernal, pois o ar condicionado só funcionava quando estava nevando, já que odiava o calor e não pegava de modo algum em dias ensolarados. O Fiat já devia ter uns 10 anos de estrada, e já tinha sofrido um bocado.
Digo isso, pois o Seu Luiz, na minha época, tinha como clientes assíduos no Lyon 4 pessoas, incluindo eu, que por coincidência do destino adoram uma unha de caranguejo e têm 3 dígitos de peso cada.
Parecia que já havia um complô contra o Seu Luiz, mal o taxi do homem desocupava logo em seguida um dos 4 já entrava no taxi. E cada corrida durava pelo menos de 2 a 3 horas. Considerando que o Seu Luiz trabalhava 12 horas por dia, o que já é muito, o taxi praticamente era propriedade dos 4 moradores.
Lembro que o Seu Luiz sempre comentava conosco que ele andava intrigado, pois o carro só gastava pneus do lado do passageiro. Dizia ser coisa do demônio, e entrou até para a Universal. Também vez por outra tinha que comprar um novo cinto de segurança que teimava em arrebentar em cada freada. Esses cintos eram caros em comparação com os tradicionais, pois eram feitos por encomenda em São Paulo, na Camisaria Varca.
Fazer supermercado no Líder da Doca era um sacrifício, pois além do passageiro e da ajudante, tinha também as compras. O Fiat tinha que trafegar só em ruas planas ou em descidas. Subir a Tiradentes, que era o caminho mais curto do Líder para o Lyon, nem pensar. O bicho, no trecho entre Doca e Quintino, engasgava saltava fumaça pra burro e empacava. Não subia de modo algum.
Tinha também uma corrida que ele fazia com a única mulher dos clientes preferenciais, e a mais pesada, que era passar primeiro no banco onde ela tinha conta e depois ir até a Doceria Abelhuda, para uma sessão de 3 horas de degustação de uns salgadinhos e docinhos.
O Seu Luiz penou muito, há quem diga que ele foi até convidado para trabalhar no Azes do Volante, pois era o único taxista de Belém que andava somente nas 2 rodas do lado do passageiro.
Quando me mudei do Lyon, pensei cá comigo, Seu Luiz vai ter um sossego parcial. Qual nada, me disseram que a irmã da cliente da Abelhuda se mudou para o apartamento onde eu morava. E essa novata já chegou fazendo lambança, pois soube que Seu Luiz teve que comprar um banco novo e colocar rodinhas na lateral direita do Fiat para não virar. Está parecendo criança aprendendo andar de bicicleta.

Um Domingo Desses.

A Globo fez chamada em alto e bom tom na TV dizendo que no Fantástico daquele domingo o telespectador ia ver um brasileiro sem uma parte do cérebro que tocava cavaquinho.
Acho isso comum demais aqui no Brasil, na medida em que qualquer conjunto de pagode existente, que já existiu e que virá a existir, tem um brasileiro sem cérebro tocando cavaquinho.   

Sou bom em adivinhação.

Embora não seja mago, costumo adivinhar coisas, dizer na bucha o que as pessoas estão fazendo em determinado horário do dia. Não é necessário ser muito preciso nos minutos e segundos, basta tão somente descrever o que elas estão fazendo em determinado horário. Algumas pessoas me perguntam se estudei pra isso, ou se nasci com um dom divino. Minha gente isso são anos de experiência. Vamos lá.
Hoje é sexta, são 6:58 horas da manhã neste exato momento, mas entre 4:00 e 5:00 da manhã teve alguém, que só vou dizer as iniciais R.S, lá em Concórdia do Pará, que acabou de acordar pegou o copo de água e tomou pelo menos uma cápsula de 40 mg de omeprazol.
Um dia vocês vão confirmar que acertei na lata essa adivinhação, sei que vai ter gente como o irmão dele, o J.S., que vai dizer: Essa é fácil, mata essa!
Quer outra. Hoje por exemplo o J.S. não vai pra Algodoal, não importa o horário.
Amanhã vou estar lá na Sol tomando uma....
Depois vou....
E o cara ainda diz que não sou bom nisso.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Cara do Pai?

Esse menino que é filho da Diana, o príncipe William, demonstrou que teve bom gosto na escolha de sua princesa. A noiva do rapaz é uma beleza. Espero que ele não seja do tipo do filho a cara do pai, o príncipe Charles. O velho cometeu a besteira de largar a bonitona da Diana e ficar com a lambisgóia da Camilla Parker Bowles.
Isso me lembra aquela piada onde um casal que acabara de ganhar o primeiro filho, vem descendo as escadarias da Santa Casa de Misericórdia, e encontra no meio da escada uma amiga, que olha a criança e diz.
- Olha, é a cara do pai.
Responde a mãe do rebento de bate pronto.
- Não faz mal o importante é que ele tenha saúde.
Portanto, para que o conto de fada tenha um final feliz, é melhor ter uns probleminhas de saúde do que uma Camila Parker Bowles pela frente.

Ditado é Fogo

Está novamente em discussão à escolaridade do Tiririca, mesmo depois do homem ter passado arrastando na prova que fez perante o Juiz Eleitoral.  O promotor não se conforma com a conclusão do Juiz que acha que 30% de acertos são suficientes para declarar que o homem não é analfabeto.  O promotor quer fazer um novo ditado para o Tiririca, desta vez com palavras usadas comumente pelos parlamentares. Dito isto, republico um texto que escrevi logo após as eleições, na onda dessa questão da capacidade escolar do Tiririca.   

Estou com pena do Tiririca. O homem fez uma campanha limpa, engraçada, recebe cerca de 1.350.000 de votos e corre o risco de não ser diplomado, pois vai ter que provar que não é analfabeto se submetendo a um ditado.
Pra mim isso é covardia, pois acho ditado uma forma difícil de testar  capacidade de alguém. Vai lá que aconteça o mesmo que ocorreu com meu irmão Mauro, o Tiririca está ferrado. Explico.
Meu irmão, em 1972, estudava 2ª série do primário (hoje ensino fundamental), e meu Pai, que foi professor a vida toda, passava a vida dando aulas em colégios de Belém e na UFPa., e somente em um dia útil da semana  almoçava com os filhos. Nesses almoços costumava cobrar da gente o desempenho no colégio (estudávamos no colégio da Universidade), era exigente com todos nós, exceto com o Mauro que era o caçula. Qualquer asneira ou burridade que o Mauro fizesse no colégio ele achava graça e não ficava aborrecido; mas conosco, nem pensar, cobrava mesmo. Vale salientar que meu Pai nunca encostou um dedo em qualquer dos filhos, mas suas cobranças era uma coisa doída, que levávamos a sério.
Pois bem, em um desses almoços meu Pai se vira para o Mauro e pergunta.
- E aí Mauro fizeste prova hoje?
- Fiz né...
- E qual a matéria da prova?
- Comunicação e Expressão.
- Ah! Coisa fácil, tiraste de letra.
- É Pai, não foi fácil não...
- Como assim?
- Começou com ditado.
- Logo ditado, uma besteira dessas. Certamente te saíste bem?
- Eu não consegui escrever nem o título do ditado.
- Mas por quê?
- Olha o título de ditado...
- Qual era?
- 7 de setembro.
- Uma baba!
- Pai, eu não sei escrever o sete maiúsculo. (Foi uma risada só do velho e outros presentes).
Mas de fato desde aquele dia percebi quão difícil é um ditado, e vejo o Tiririca em papos de aranha. Imagina se cai algo assim, com datas, ou algo cibernético tipo @, coitado do rapaz, pois nem eu sei fazer arroba maiúscula.   

A “pesquisa” do Luizão.

Era sábado e estávamos reunidos, na Sol, em torno de nossa sagrada cachaça. Lembro que estavam presentes: Eu, Paulinho Mazzini e Camilo Delduque, além do Luizão Costa, o nosso Dom King (se esqueci alguém vai minhas desculpas, é a merda da amnésia bisurada).  
Nossa conversa girava em torno de culinária regional, cada qual mandava ver com um prato de sua predileção. Em determinado momento surge na conversa o Muçuã de Botequim, prato que alguns restaurantes e bares de Belém vendem, e que é feito com músculo bovino tendo em vista a proibição do uso da carne de muçuã, animal considerado em extinção pelo IBAMA.
Papo vem, papo vai sobre quem fazia o melhor muçuã de botequim de Belém, o meu amigo Luizão que é um pesquisador emérito, atravessa a discussão e fala com seu vozeirão:
- Estive pesquisando na biblioteca do Centur e constatei que o Muçuã de Botequim surgiu durante a segunda guerra mundial.
Foi um alvoroço doido na mesa. Era mais quem discordava do Luizão.
- Caceta, tu és doido, naquele tempo sequer tinha IBAMA para coibir o consumo de carne de Muçuã. Inclusive era tanto muçuã que os exércitos no mundo todo usavam muçuã como bala de canhão, e depois reaproveitavam o casco para fazer capacete.
Mas o Luizão manteve seu ponto de vista. E saiu-se com essa, ancorado na velha tese econômica.
- Vocês sabem que em tempos de guerra se produz canhões em detrimento de manteiga, logo, se usavam o muçuã como bala ou capacete, os botequins só podiam vender bobó para os clientes, inclusive para a turma do IBAMA.
Apesar de adorarmos o Luizão, só me resta dizer como minha falecida Tia Eunice: “Égua da Mentira!”

Enem é também Utilidade Pública.

No Enem de 2009, sobre as civilizações da idade antiga; um gênio escreveu sobre o Egito, e saiu com essa belezura de frase:
"Quando os egípcios viam a morte chegando se disfarçavam de múmia."
E é de uma utilidade ímpar. Pois, serve para qualquer pessoa, basta a morte pintar na esquina, você se disfarça de múmia, e du-vi-de-o-dó ela te achar.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Crenças Culturais Eunicianas.


As crenças culturais reinaram durante boa parte de minha infância e juventude. Minha Tia Eunice, que me criou, regulava nossos hábitos com essas crenças e medos.

Tomar açaí com maracujá Deus me livre. Com leite nem pensar. E com manga, havia até exemplo de que fulano de tal tomou açaí pouco tempo depois chupou uma manga e pá pum, caiu estatelado.
Acabou de tomar um cafezinho nem pense em sair se estiver chovendo. Almoçou e foi tomar banho, pode ligar para o Armador Duarte. E pegar em tesoura na hora da chuva, ficava estorricado com o raio na cabeça.
Para desobedecer a essas crenças, lembro-me de recorrer a minha vó Mimíca, que sempre dizia: pode comer, pode fazer, pois uma coisa nada tem a ver com a outra. Certamente minha avó se valia de seus conhecimentos advindos dos ensinamentos de meu avô, que teve formação em várias ciências.
Com a vó Mimíca do lado experimentávamos várias dessas associações mortais. Mas perto da Tia Eunice, ninguém se atrevia, ela só olhava pra gente, e sussurrava em voz baixa, lembra do Seu Aristeu, morreu fazendo isso. Corríamos para pia, lavávamos a boca e passávamos o dia cuspindo para expelir a mistura letal.
Meu Pai, como era de se esperar, herdou da mãe (Mimíca) essa sabedoria, e por várias ocasiões reduziu a pó as crenças da Tia Eunice.
Mas teve uma passagem nas nossas vidas, onde meu Pai se valeu das crenças culturais da Tia Eunice.
O Mauro meu irmão menor, que o Papai curtia de montão, era gordinho, afoito, um cara engraçado, pois vivia dizendo besteiras e fazendo artes, com resultados tragicômicos.
Pois bem, o Mauro num dia chega próximo ao Papai e diz:
- Pai, ando muito nervoso.
Era de se esperar que estivesse nervoso, pois na ocasião havia ocorrido uma explosão provocada por um tubo de spray, na queima do lixo que uma empresa de engenharia fazia em seu terreno, vizinho a nossa casa.
O Papai olhou pro Mauro e disse.
- Mauro, isso é besteira fácil de curar. Vai na geladeira e prepara 3 fatias grossas de queijo cuia e 4 fatias finas de goiabada cascão. E de 15 em 15 minutos come uma fatia de queijo e outra de goiabada. Na última ida a geladeira come 1 de queijo e 2 de goiabada. Vais ficar sem um pingo de nervoso.
O Mauro seguiu a risca o receituário, e depois de 3 idas a geladeira, exatos 45 minutos depois vai até o Papai e diz.
- Pai estou muito calmo, quase dormindo... (também pudera comeu quase todo o queijo cuia, metade da goiabada e vários pães).
Papai sorriu e olhou para a mamãe Ciloca e disse.
- Essa Eunice me ensina cada coisa infalível.

P.S. - Gostaria de dizer que éramos 6 irmãos e o queijo cuia e a goiabada cascão eram controlados pela minha mãe Ciloca, que em determinados lanches e/ou sobremesas nos brindava com 1 única fatia de cada. Mas se o Conduruzão mandasse, não tinha Ciloca que desse jeito. E ele querendo ajudar o Mauro a matar seus desejos, vem e me inventa essa crença Euniciana.  

Enquanto isso, lá na Academia.

A Academia que faço ginástica é a mais certinha e Belém, lá só freqüenta gordo e velho, ou seja, gente que precisa. Academia só com pessoas saradas, não é academia é desfile de moda. Mas tem dois probleminhas nas aulas de hidroginástica, pela quantidade de gordos e velhos juntos:
1º - Pelo menos uma vez ao dia a administração interdita à piscina pelo excesso de células mortas;
2º - Os “fessores” só deixam a gente ficar na água por 30 minutos, para evitar as cracas. Faz sentido.

Téquinfim.

Essa piada quem me mandou foi minha dinda Janete. É das boas.

No Pátio da penitenciária no interior de Minas:
A diretora pega um megafone e anuncia:
- "Tenção cambadivagabundu, chega di moleza! Quero todo mundevassora na mão limpandesse chiquero que ocês mora.
Quero tudo bem limpinho modi qui amanhã nóis vamo receber u Presidente Lula"!
Um preso comenta com o colega ao lado.
- TÉQUINFIM PRENDÊRO O FIADAPUTA !

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Origem do Nome.

Todo município tem na sua história de fundação um parágrafo dedicado para o fato e/ou motivo que deu origem ao seu nome. Por exemplo, Garrafão do Norte município que fica na região nordeste do Pará, teve a origem de seu nome motivado por um igarapé onde caminhoneiros paravam para tomar banho e beber uma pinga. Como a água do igarapé era geladinha, os motoristas colocavam o garrafão de pinga para gelar. Essa aglomeração atraiu comerciantes para as proximidades do igarapé, e um povoado foi se formando até alcançar o status de município, que recebeu o nome de Garrafão do Norte, em razão do Garrafão de pinga e do local ficar no Norte do Brasil.
Com a curiosidade aguçada comecei a ler a origem do nome de vários municípios paraenses. Um dos primeiros que li foi a de Santa Izabel do Pará. Leiam o que diz pelo menos uma das versões sobre a origem da toponímia desse município.
Na localidade onde se instalou o município tinha um casal, cuja esposa se chamava Izabel. O marido trabalhava na roça que distava de sua casa cerca de 20 kilometros. E diariamente o marido ia para o trabalho deixando a companheira sozinha. A macharada que morava pela redondeza passava na casa da Izabel para tomar um café e fornicar com a moça, que gostava duma saliência. O marido era brabo pra de-déu, tinha um ciúme doido da Izabel e era daqueles de passar a bala em que se engraçasse com a esposa. A cidade toda sabendo dos coitos de Izabel e da agressividade do marido, resolveu apelidar a moça de santinha. Era só o marido passar, que a turma perguntava: - onde está a santinha? Cadê santa Izabel? O marido ficava vaidoso, e alimentava a crença de que a mulher era uma pureza, uma santa sem pecado. Em suma: a turma passava a vara, chamava a sonsa de santa e o corno acreditava, e por conta disso o município passou a se chamar de Santa Izabel do Pará.
Sabendo disso, e por dedução, tenho quase certeza que: Maria, Luzia e Bárbara eram primas de Izabel, porém moravam em locais que hoje são: Santa Maria do Pará, Santa Luzia do Pará e Santa Bárbara do Pará.

E Agora Mané?

Parece perseguição, mas todo dia é uma desgraça para o leão. Agora foi a informação derradeira de que o time está fora da Copa do Brasil de 2011. Vai ter tão somente o campeonato paraense, e dependendo da colocação, a série D. Somado tudo isso dá uns borós que não permitem a nova direção do clube realizar o que prometeram. Para amenizar o problema estou relembrando o projeto que o Amaro tinha para soerguer o clube.  Então lá vai um texto que escrevi em julho desse ano, quando o assunto era destaque nas principais rodas de discussão da cidade. Pode ser uma alternativa para a pindaíba que o Mané Ribeiro vai enfrentar no ano que vem.

Esse Amaro um dia vai ser condecorado. O homem fez de tudo e torrou o Antonio Baena. Com a grana que vai pegar já disse que só morre depois de ver construído a nova arena do leão, e que o antigo estádio, o baenão, só vai ao chão depois de inaugurado o novo. Entretanto foi o primeiro a dar uma marretada no escudo do clube, que se estatelou em plena Almirante Barroso, agora é um clube sem ex-cú-do e sem ex-tádio.
Com a bufunfa que vai receber resolveu primeiro sondar os lindos terrenos de Marituba, e acabou se apaixonando por um que disse que ia comprar. Porém começaram a dizer que lá só mora pobre, aí o Amaro pegou corda e desfez a compra.
Para surpresa geral, o homem agora me vem com essa história de fazer o novo estádio no lixão do Aurá, ou seja, em vez de pobre optou por ser indigente. E olha que não é perto não. Segundo os jornais são cerca de 3 km até a primeira estrada de terra. Contudo isso não é problema, pois pode-se achar facilmente a arena do leão só pelo cheiro.
Mas há quem diga, (que deve ser o próprio Amaro), que o novo estádio a ser feito no Aurá tem oito vantagens, a saber:
1) Campanha do papelão e outros recicláveis – o clube poderá ter receitas extras com a venda de papelão, latas de cervejas e outros materiais recicláveis, que além de financeiramente positivo, é ecologicamente correto.
2) Projeto ave carnaval – que visa o fornecimento de penas de urubus pintadas para adornar fantasias e adereços para o carnaval. Evitando a matança de araras e pavões.
3) Economia de energia elétrica – o estádio vai ser todo iluminado a base de gás metano, produzido ali mesmo.
4) Economia de transporte – os jogadores e funcionários terão carona grátis dos caminhões que visitam diariamente o local.
5) Sopão de legumes – reaproveitamento de legumes e outras hortaliças com pequenas avarias, para preparo de sopão para os atletas e funcionários.
6) Torcedor cativos beneméritos – em qualquer que seja o jogo do leão, mesmo o time esteja em situação deprimente na tabela, o estádio terá sempre 15% de torcedores cativos: parte uniformizados pela prefeitura, e parte dos cooperados da ccopcatlix (cooperativa dos catadores de lixo). Embora sejam beneméritos, pois não pagam ingresso, permitirá que os jogadores joguem motivados. 
7) Caminhão da sorte – promoção de sorteios com brindes e ingressos grátis, para quem achar em cada caminhão ossadas humanas e desumanas, ou indícios de ovnis e extra-terrestre.
8) Volta ao lar – programa que vai possibilitar a reintrodução de leão em seu habitat natural, uma vez que estará próximo da selva, de urubus, carniças e onças.

P.S. - Atletas Azulinos para vocês não brigarem comigo eu comprei em 89 um título de sócio do leão moreira, mas parece que estou devendo o olho da cara. Se me derem anistia eu passo lá para tomar uma cerveja, tomar o sopão, catar um papelãozinho e caçar onça, mapinguari, girafa, panda...

Dica Musical.


O Zé Manoel é lá de Petrolina em Pernambuco, é pianista e compositor. Algumas de suas melodias têm a digital do Chico Buarque. Noutras é a cara do Edu Lobo. Começou em 2007 participando de festivais lá pelo Nordeste. Gravou seu primeiro trabalho de forma independente em 2009, e anda dando um murro doido para conseguir emplacar. Para ouvir o Zé Manoel, que não é nenhum Zé Mané da vida, pois é uma craque, é só linkar o endereço: http://www.myspace.com/zemanoel

O Ralho do Paulinho.

O Liberal do último dia 14 de novembro publicou uma entrevista com meu irmão dileto Dr. Paulo Mazzini (Médico e Professor de Psiquiatria da UFPa.), chamando atenção da humanidade sobre as conseqüências de seus atos. Os meus, por exemplo, já estão de castigo, ou eles se comportam ou não tem jeito, vou estar sujeito a ter estresse, depressão e todo tipo de transtorno estressante. O Paulinho é um craque no que faz, portanto a saída é buscar hábitos saudáveis, entre eles o de ler o condureba, pois como já escreveu meu avô o riso faz um bom sangue.



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Grávida de Ponta de Pedras.

No Jornal da TV Liberal 1ª edição de hoje, aparece uma grávida, vindo de Ponta de Pedras, deitada em uma lancha ancorada em um porto da Estrada Nova se contorcendo em dores. A repórter que cobria o caso mandou o verbo. Das Dores com 19 anos está há mais de 3 horas nessa posição, sofrendo muito, esperando a chegada da ambulância municipal que até agora não deu as caras. A irmã da grávida não suportando mais ver o sofrimento da mana, resolve gastar as últimas economias, pegando um taxi para levar a grávida para a Santa Casa. Na Santa Casa, que já foi de Misericórdia, iam ainda estudar o caso da gestante. Caso constatem que o parto não apresenta risco ou complexidade vai ser devolvida para a lancha. Numa hora dessas, onde os governantes estão todos escondidinhos, é melhor fazer como o Tonhão, um ex-prefeito, que quando aparecia um caso desses no seu Município ia logo dizendo em alta voz: quem mandou fuder?

Encolheu...

O IBGE está fechando o censo 2010 e já averiguou que alguns Municípios aqui do Estado encolheram. Um deles é Jacareacanga, que até 2009 tinha 41 mil habitantes e hoje só tem 13 mil. A priori julguei que tivesse acontecido alguma guerra civil por lá para morrer tanta gente em pouco tempo, porém não foi nada disso. Estão dizendo que o Município é tão feio, mas tão feio, que ninguém quer morar lá. Pensando bem, a toponímia do local já diz tudo, e dou um doce para quem acertar a naturalidade das pessoas que nascem em Jacareacanga. De lambuja ainda aconselho o Prefeito a convencer a grávida de Ponta de Pedras a morar por lá, pois em pouco tempo a cangalhada vai voltar a ser enorme.

Papai e Johnny Alf.

Nesta semana o som do blog homenageia Johnny Alf na voz do Mário Adnet, com Céu e Mar. Para muita gente, inclusive pra mim, o Johnny Alf foi o precursor da bossa nova, e neste ano infelizmente perdemos essa lenda da música brasileira. O negão era um compositor jóia rara, com harmonias dissonantes que só ele sabia levar. Cantar Johnny Alf não é tarefa para iniciantes, há de se ter bastante estrada.
Conheci e aprendi a gostar de Johnny Alf com meu pai, que foi quem me ensinou o que é a boa música. Papai era um colecionador de discos, tinha cerca de 8.000 LP’s, 78 e 33 rotações. Clássicos, óperas, jazz, samba-canção e muita bossa-nova eram os gêneros que pautavam a sua discoteca. Sempre que podia comprava os discos lançados no mercado fonográfico.
Geralmente essas compras aconteciam no sábado pela manhã, pois em seguida reunia em casa meus primos: Reginaldo Cunha, Paulo César Condurú Fernandes e o Paulo Mazzini, (que hoje é um de meus amigos-irmãos), para ouvir músicas e tocar violão, regados a cervejas e um lauto almoço feito pela Eliete, nossa cozinheira de mão cheia. Começavam o sarau entre 10 e 11 horas, as vezes até mais cedo, e encerravam quando o sol já tinha se posto.
Pois bem, em um sábado meu pai e eu fomos ao comércio comprar discos. Essas compras eram feitas na Radiolux e na Y.Yamada, ambas situadas na Manoel Barata.
Na loja da Yamada havia o lançamento do disco anual do Roberto Carlos, que estava sendo vendido por CR$ 40 cruzeiros, provavelmente o disco mais caro da loja. A capa do disco do Roberto decorava praticamente todas as paredes da loja. O som também que tocava era só o rei da jovem guarda. Tudo dentro do figurino do marketing da época.
Na ponta da loja havia um tabuleiro fuleiro com vários discos em liquidação, eram cantores e músicos que escolheram a profissão errada e que estavam prestes a cometer suicídio pelo excesso de mau gosto, e no meio deles havia algumas pérolas. Dentre elas o disco do Johnny Alf “Eu e a Brisa”, pela bagatela de CR$ 1 cruzeiro.
Meu pai ao ver o disco do Johnny Alf jogado no meio daquele bando de imbecis, sendo vendido por quantia aviltante, chamou o gerente da loja e largou o malho. Disse que era para retirar o Johnny Alf do tabuleiro e vender o disco pelo preço de CR$ 50 cruzeiros, pois se o Roberto Carlos valia CR$ 40 cruzeiros, o Johnny Alf não podia ser vendido por menos. Cobrou essa posição do gerente usando sua prerrogativa de cliente da casa, e foi plenamente atendido. Ou seja, pagou CR$ 50 cruzeiros pelo disco do Johnny Alf. Meu pai ficou liso, porém extremamente satisfeito. Voltamos para casa e ouvimos o negão, confirmando a atitude de meu pai, de que coisa de boa qualidade tem que ser valorizada, em especial a música.


Música Nova.

O som do blog está de música nova. Céu e Mar de Johnny Alf, na belíssima interpretação de Mário Adnet, gravada em seu último disco: O Samba Vai, pra mim o melhor disco deste ano. O Mário é um craque, basta ouvir qualquer trabalho dele e chegar a conclusão que temos mais um músico do quilate de um Jobim. Qualquer dia escrevo mais sobre o Mário, que não é aquele que te pegou no armário.

Limpeza moral.

Esse novo Papa, o Bento XVI, não nega que é alemão. O homem diz que camisinha só quem pode usar é prostituta. Se a onda pega, o santo padre consegue acabar em pouco tempo com todos os filhos-das-putas do planeta.

Brasileirão e Justiça.

Pra mim o Corinthians ontem, no empate de 1x1 contra o Vitória, perdeu o campeonato. O time sem o Ronaldo não tem ataque. Danilo e Yarley já estão com futebol e idade para jogarem no Paysandu. Tem também o lance de um pênalti a favor do Vitória cometido pelo goleiro. Enquanto isso os bambis do outro lado deram o troco e fizeram corpo mole, o Fluminense que não é bobo meteu 4, e deve ganhar o campeonato com justiça.

Misoginia.

Em tempos de lei Maria da Penha e de eleição de uma mulher para presidir o País nos próximos 4 anos, Lula e sua política internacional dão uma demonstração de misoginia. Em votação na ONU para condenar o Irã em relação à penalidade de apedrejamento de mulheres que não seguem as leis dos Aiatolás, o Brasil se absteve. Não disse sim e nem não; mas quem cala consente. Sendo esse o pensamento lulista, é lógico pensar que até o final de seu governo, qualquer pedrada que se dê na Dilma não pode ser condenada.

domingo, 21 de novembro de 2010

Notícias do Interior.

1. Considerando o que o meu amigo-irmão Paulo Mazzini me disse, quem quiser viver mais deve se mandar para Abaetetuba, lá o mês tem 75 dias. A merda é que todo pagamento mensal por lá demora uma eternidade.

2. Garanhuns anunciou nos jornais que quer comprar um canhão desses potentes. Diz o Prefeito que, mesmo sem farda, os cabras já têm espingardas, terçados e foices. Com o canhão vão estar prontos para ajudar o Lula a enfrentar essa guerra cambial.

3. Os vereadores do Município de Traipu no Estado de Alagoas mudaram na marra o Hino da Bandeira. O verso de Olavo Bilac que fala: salve símbolo augusto da paz; foi alterado para salve símbolo da wolksvagen. Alegam que esse augusto da paz não fez porra nenhuma pelo Município, e a wolks ainda pode fazer muito. Tem sentido.

Quem avisa amigo é!

Com essa nova informação de que a Prefeitura de Marituba deseja doar para o Remo um terreno por lá para construção da Arena do leão, vou republicar meu artigo escrito no início deste ano, como forma de aviso. Pois quem avisa, amigo é!

Meu Amigo Juca o que diria?

Nos idos da década de 60, entre os anos de 65 e 69, onde curtir meus 11 até os 14 anos, eu morava na Vila Hortência, casa 8, aquela que fica ali na Quintino em frente ao Colégio Moderno. Por essência o cara que morava em vila naquela época era pobre, e não tinha jeito de demonstrar que havia algumas exceções, era pobre e pronto.
Em uma casa bonita, vistosa, fora da vila, morava meu amigo Juca, um ano mais novo do que eu. O Juca estudava no Nazaré, tinha moto, tocava bateria, era bonitão, boa pinta mesmo, namorava as meninas mais lindas de Belém, sabia todas as músicas dos Beatles em inglês e português. Era o cara, como diria o Romário. Fez até show no Pierre Show.
O Juca infelizmente morreu cedo, num acidente de moto, mas antes dessa fatalidade, ele era meu amigão. Onde ia me levava para tudo que é canto. Ele ia passar férias no Mosqueiro me levava, ia para o clube social aos finais de semana me levava. Só não me levava para os namoros dele, que sempre era acompanhado de uma roda de belas mulheres.
Eu achava certo preconceito do Juca de me excluir de seu melhor passeio. E num dia resolvi cobrar isto dele. Entrei de sola: “cara tu és meu amigo ou não és? Pois na hora que tu podes me enturmar com as meninas que tu conheces tu me esquece.”
Ele me respondeu na lata: “Renato eu sou teu amigo, mas tu és Paysandu, e todo Paysandu é brega e pobre, e as meninas só gostam de gente do Remo. Tu já viste mulher bonita ser Paysandu? A Sônia Ohana que ganhou o título de miss representando o Paysandu é remo de coração”.
Fiquei intrigado com aquilo, pois pobre eu tinha certeza que era, mas brega? Eu escutava bossa nova e alguma coisa de jazz (Glenn Miller, Gene Grupa, Stan Getz e outros), porém a maioria da turma só gostava de Beatles, dos Incrivéis, Leno e Lilian, achei que de fato até musicalmente eu era brega. Apesar disso tudo, não deixei de ser Paysandu, pois naquele período ganhávamos tudo com: Bené, Rubilota e Oberdan, mesmo assim não comi quase nenhuma mulher bonita.
Hoje abro o jornal e leio que o Remo vai se mudar para Marituba, tomei um susto danado. Pensei imediatamente no Juca. Não que eu tenha algum preconceito com a turma de lá, entretanto lá só mora gente pobre e brega, não tem exceção. Aliás os ricos que lá residem estão mortos enterradinhos nos cemitérios parques que lá existem. Vocês já viram algum investidor comprar área nobre para enterrar gente? Claro que não. Vão atrás de áreas baratinhas, e isto tem aos montes em Marituba, né Amaro! (após essas ilações peço desculpas ao meu amigo André Nunes, por não tê-lo retirado da classificação de pobre. Minha justificativa se fundamenta no fato de que todo comunista dos bons mesmo é pobre, embora, na minha opinião, de brega o André não tem nada, porém como dizia o Juca que todo pobre é brega, não há como não afirmar que ser comunista hoje também é brega).
Já imaginou as meninas bonitinhas torcerem pelo Remo de Marituba. Vão mudar de clube na hora. Acho até que a torcida da Tuna pode crescer assustadoramente. Pois eu quero é ver essas meninas bonitinhas, com nariz empinado enchendo a boca para dizer eu sou leão de Marituba. Certamente a turma de Belém vai pular: mas de Marituba? Lá é só pobre e brega!
Lembro que se o nosso campeonato fosse tipo o paulista, o leão teria que disputar o torneio do interior. E doravante o clássico rexpa vai ser intermunicipal, mais brega que isso não existe. E o meu amigo Juca que diria????


P.s – claro que nem tudo é espinho para os remistas. Eles têm que ficar orgulhosos em promover relativo grau de desenvolvimento para Marituba, que de cara deve ganhar uma sede novinha do Tribunal Regional do Trabalho.  

So-le-tran-do

Quem sabe menos gramática: Lula, Eu, Severino Cavalcanti ou Tiririca?
Então para com isso, não mandei votar nele seus ogonorantes, agora deixa o homem botar o terno.

sábado, 20 de novembro de 2010

Personagens Estóricos.

Dos tempos do Ed pra cá essa turma governamental anda batizando obras públicas com nomes de personagens estóricos.
Para o tal do viaduto da Dr. Freitas deram o nome de Carlos Lamarca, que foi o...
Para a rotatória da Av. Júlio Cézar deram o nome de Daniel Berg, que foi o...
Para uma praça no Complexo Viário da Júlio Cézar que vai ser inaugurada, vão dar o nome de Dorothy Stang, que foi a...
Sinceramente não acho essas homenagens justas. Confesso minha ignorância, pois não sei o que esses ilustres senhores fizeram pela cidade para receber tais honrarias. Devem ter feitos benefícios monstruosos; se foi por isso, bem que deviam ter dado o nome do Neves para uma obra dessas.
- Vocês lembram do Neves?
É aquele mesmo que foi ponta direita do time sem ex-cú-do e foi vereador de Belém por 2 legislaturas. Era o Nevasca para os mais íntimos.
Aí vocês me perguntariam.
- E o que o Nevasca fez para merecer também batizar uma obra pública?
- O Neves elaborou e fez aprovar na Câmara de Belém, quando foi vereador, o projeto de lei que isenta jogador de futebol com mais de 60 anos de pagar ingresso de futebol, em todo território paraense, seja em que estádio for, em Marituba, Aurá ou no Além.
Pelos cálculos da turma do Sena do Dieese o alcance desse projeto é enorme. Pode vir a beneficiar milhares e milhares de jogadores que conseguirem passar dos 60. Enquanto isso a irmã Dorothy que veio lá dos esteites ganha uma praça. Como diria minha falecida Tia Oridice: “vou ter um tro-lo-ló”.

Novo "Símbalo".

Por um triz o “símbalo” do time deles não ficou assexuado. Primeiro retiraram o ex-cú-do e ontem iam vender a frente. Sem ex-cú-do e sem-frente não dá para fazer porra nenhuma. Já avisei, se venderem a frente o “símbalo” vai ser um anjo.


Reclamações 2.

Antes de completar uma semana de vida o meu Blog já recebe a 2ª reclamação. Nessa toada vou passar a Oi Telefônica. O reclamante diz que o local do som é uma merda, que foi mal planejado, o abestado que fez isso não tem mãe, é um escroque, safado, salafrário, imbecil e mariquinha. Para ele o som tem que ser o primeiro, e não ficar no rodapé. Bastava acessar o blog, apertar o play e ler as imbecilidades deste blogueiro.
Eu até que ia responder com educação. Mas me chamar de mariquinha, essa ta demais.
Seu filho duma égua, a questão é a seguinte. Vem pro meu lugar e tenta colocar o som lá em cima. Não é que o bicho seja pesado, é que eu sou uma anta em matéria de blog. Pronto ta explicado.

Dia do Afeto

Ontem foi o dia da Bandeira, 19 de novembro. Gosto desse dia por razões especiais. Primeiro pelo fato de nossa Bandeira ter um hino que considero o mais bonito dentre os que temos (Nacional, Independência, etc. - Durante o período que nós nos reuníamos, aos sábados, no Beto Grill, era obrigatório entoarmos o hino da Bandeira). Também gosto desse dia, pois nasceram meu irmão PP e o meu amigo-irmão Bob Menezes. Embora gêmeos e artistas, diferem muito um do outro.
O PP não o vejo há cerca de 2 anos, parece que casou. É um artista e tanto, mas um Dorival Caymmi na ação. Se gostasse de um batente seria rico, pois é um Pelé no que faz.
O Bob vi no último domingo, na casa de meu amigo Celso, quando tivemos a oportunidade de rir de nossas burridades, tomar umas cahaças variadas compradas pela minha madrinha, comer uma costelinha feita pelo próprio Bob, e como não podia deixar de ser, ouvir compelidamente o Zeca Baleiro (Por falar em Zeca Baleiro, aprendi 2 coisas com ele no domingo que passou: 1.que estrela distraída existe, e 2.chuva têm mãos).
O Bob tem o dom do olhar, registra com sua sensibilidade a história para ser vista pelo futuro. Também é um craque no que faz, além de ser um bom chef de cozinha, que as vezes erra na PiTada de sal.
Para ambos um beijo amigo, grandes felicidades e uma estrofe do hino da Bandeira (Francisco Braga e Olavo Bilac):
“Recebe o afeto que se encerra,
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil!”

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O claro pênalti em Ronaldo.

Todos sabem que sou Corinthians, mas minha interpretação do lance do pênalti não se baseia em paixão, considera tão somente as posições corporais dos dois jogadores, o que leva a interpretar, como manda a regra, qual a verdadeira intenção dos jogadores envolvidos no lance. Não sei se o árbitro teve toda essa visão, mas experiente como é, deve ter se baseado pelo menos na altura das cabeças dos atletas para tomar sua decisão. Vejamos o que penso.
Primeiro ponto, só poderia haver disputa de bola se fosse pelo alto, de cabeças, pois a bola veio alçada, ou seja, tanto o Ronaldo (Corinthians) como o Gil (Cruzeiro) subiriam e disputariam a bola com as cabeças na mesma altura. Possivelmente o Gil poderia ir mais alto pela estatura que tem. Ninguém sobe para cabecear uma bola de cabeça baixa e corpo encolhido.
No entanto nas imagens do lance não se constata essa intenção do Gil. Ele sobe com o corpo encolhido e de cabeça baixa, bem abaixo da altura da cabeça do Ronaldo, denotando clara intenção de dar um tranco nas costas do Ronaldo (veja as fotos, se achar insuficiente veja o lance todo no you tube:  http://www.youtube.com/watch?v=3PPcByd3bKg&feature=related).
Atentar que a altura da cabeça do Gil (última foto) só ultrapassa a altura da cabeça do Ronaldo, quando este já está caindo em direção ao chão.
Qual a posição que você faria em seu corpo se fosse dar um tranco nas costas de alguém? A resposta certa seria: justamente a mesma posição corporal do Gil. Você encolheria o corpo juntamente com a cabeça, e pularia nas costas da outra pessoa. O cara iria ao chão, logo, consumada sua intenção.
Na regra o único tranco válido é a disputa com bola ombro a ombro, o que não é o caso. O lance é um evidente tranco por trás, dentro da área, portanto falta, pênalti. Dizer que foi uma disputa normal de jogo é faltar com a verdade, se o juiz errou foi em outros lances, não foi nesse, e ce’fini.
Sequência de fotos do lance.
Observem a altura da cabeça do Gil e a do Ronaldo. O Gil ainda empurra as costas do Ronaldo, porém esse detalhe o juiz não viu com toda certeza, pois estava de frente para o lance.
 Vejam mais de perto a altura das cabeças e o corpo encolhido do Gil.
Aqui o Ronaldo já está caindo, aí a cabeça do Gil fica mais alta que a de Ronaldo.




quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Infames & Maltrapilhas Letras

1. Essa história de trapalhadas do Governo com as provas do Enem, pode acabar com essa fonte riquíssima de pérolas literárias. Acho que no primeiro ano do Enem o tema da redação foi sobre a floresta Amazônia e o Meio Ambiente. E um dos gênios que fez a prova alertou a humanidade com essa frase: 'Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia'. Gente, vamos parar de queimar a floresta, se não os pandas ficam escondidos.

2. Deu no Jornal daqui: os presos daqui do Pará estão boiando diariamente ovo com mortadela... Pergunto: e pra beber não vai nada? Bom, se um pão com mortadela já faz um estrago doido, imagina com ovo no meio e um K-suco de camapu. Antes de morrer gostaria de conhecer pessoalmente a cozinheira.

3. Nas eleições do clube sem ex-cú-do a chapa de oposição fez até carreata. Dizem que eram cerca de 200 veículos, mas na foto do jornal só aparecia um só com bandeira em cima e um ônibus ao lado. A chapa da situação anda largando o malho dizendo que essa formação é de enterro de gente de baixa renda, onde o caixão vai no porta mala do taxi e a turma vai de ônibus de piquenique. Quanto a bandeira dizem que era para cobrir o luminoso do taxi. Quanta maldade!!!

4. Mais uma companhia de aviação vai pro beleleú. Acabou a mamata do Silvio Santos ficar jogando no pisão aqueles aviãozinhos feitos com nota de R$ 100 para os pobres que freqüentam seu programa se esmurrarem em busca da grana.

Micos do Meu Irmão Caçula – Parte 1.

Meu irmão caçula era o Emengardo, um sujeito gordinho, cheio de firulas, com tendência para goleiro e/ou artista de circo. O cara aprontava cada uma que minhas irmãs evitavam ao máximo passear com ele. Mas não tinha jeito, minha mãe só deixava minhas irmãs saírem se o gordo fosse. Elas tinham respectivamente 18, 14 e 13 anos, e ele 8 anos. Apesar de menor, era um pentelho e grudava nas meninas de tal sorte, que para minha mãe sinalizava segurança para prováveis galãs com intenções pecaminosas. Em suma, só saiam de casa se o Emengardo fosse, e ponto final.
As meninas namoravam ou já davam as paqueradas, e sabendo que o Emengardo era mico na certa, tentavam de todas as formas darem um baile no gordo. Qual nada, mamãe chamou e passou a norma: Sem ele nada feito.
Era um domingo e o foco do passeio era uma sessão de cinema no Cine Palácio, que ficava na Presidente Vargas esquina da Manoel Barata, no Edifício Palácio do Rádio. Hoje é um dos templos da Igreja Universal.
As meninas antes de saírem de casa pegaram o gordo e fizeram milhares de recomendações.
- Caceta se abrires a boca, não vai ter pipoca.
- Caso fales alguma besteira, vamos te deixar sozinho.
- Nem pensa em contar pra mamãe nossos namoros, pois nunca mais vais sair conosco.
- Qualquer arroto, peido ou porcaria que fizeres, vais ficar sem bombom.
Ainda por cima fizeram vários ensaios com o Emengardo de como se portar junto ao público, ser gentil, dizer boa tarde, em suma ser educado, um cidadão mais civilizado.
Como de praxe se arrumaram todinhas, colocando roupas da moda, cabelos escovados, maquiagens de manequins e todo tipo de artifício para ficarem nos trinques. Também pegaram o gordo, deram um banho de escovão, perfumaram o cara todinho e vestiram uma roupa engomadinha, o Emengardo ficou tipo aqueles filhinhos de mauricinhos vestidos de marinheiros.
Pegaram a grana e foram para o cinema. Chegavam pelo menos uma hora antes, para namorar. Mas nesse dia só foram paquerar, pois estavam sem namorado. Flertes e olhares diretos deixavam antever que após o filme, na lanchonete Acropole, haveria o tão ansioso encontro para formalização do namoro.
Entraram no cinema e ficaram próximos de uma das entradas dos banheiros, que no Palácio ficavam de um lado e de outro, no centro do cinema. Lembro bem que na entrada desses banheiros havia uma cortina grossa, se não me engano de veludo, na cor vermelho escuro. Pois bem, o filme começa e fica emocionante. Ninguém sequer dá um suspiro, era um silêncio mortal. Próximo ao final do filme meu irmão se vira para uma de minhas irmãs e pede:
- Quero fazer cocô.
- Sabia caceta, logo agora quase no final do filme. Te vira, não vou de jeito nenhum contigo. A porta fica logo ali.
O Emengardo se manda pro banheiro, e depois de 3 a 5 minutos as luzes do cinema começam a acender e os créditos finais do filme passando na tela. A platéia toda comovida, era um filme com final triste.
De repente minhas irmãs olham na direção do banheiro e se deparam com uma cena indescritível. Meu irmão caçula na porta do banheiro, assistindo atentamente o filme, com as calças arriadas até os pés e limpando a bunda nas cortinas de veludo do Palácio.
Putz, não preciso dizer mais nada...

O Som Chegou

Consegui. Agora meu blog tem som. Antes eu só recomendava o cara ouvir. Agora se quiser é só tacar play e ouvir coisa boa. A cada semana uma dica de música. Na inauguração tem o meu maestro soberano, o Tom Jobim, na voz de Nelson Ângelo em seu disco Tempos Diferentes, gravado em 2007. Vá até a seção Ouça Agora (rodapé do blog), aperte o play e com esse fundo musical belíssimo, você pode ler, aqui neste blog, o que tem de pior na literatura mundial.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Falou em Manguaça lá vem bandalheira.

Antigamente era só o cú do porre que não tinha dono hoje é o corpo todo. A galera manda ver nos amigos que passam da conta na goroba e/ou em mucas do capeta. São simplesmentes bandalheiras de juventude.

Antes não tínhamos a facilidade do celular para registrar esses momentos.

O bom disso tudo, era esperar a vítima acordar.





A Profecia do Raulzinho - Escrevi em Maio de 2010.

Eu não estou falando do Raul Seixas que nasceu há mais de 10 mil anos atrás, estou me referindo ao Raul Sá, que viveu e fez essa profecia. Não tenho com precisão quando o fato aconteceu talvez uns 40 anos atrás, quando o Raul se preparava para fazer vestibular.

Naquela ocasião o Raul tinha um grupo de estudo, e entre os vestibulandos tinha um rapaz que apesar de ser brasileiro, era filho de israelitas e tinha fortes laços com as tradições judaicas. Dito isso, estava o Raul, esse rapaz e mais alguns colegas estudando história. Estudavam guerras, talvez a guerra do Paraguai, ou outra guerra mais séria acontecida na idade antiga, média ou contemporânea. Cabe esclarecer que não estou aqui dizendo que a guerra do Paraguai não foi séria, mas que é estranho o fato de termos ganho a guerra e até hoje o Paraguai vender armas pra gente, isto é.

Bom. A turma do Raul estudava alguma guerra dessas da vida, e lá pelas tantas o Raul perguntou ao colega israelita.
- Caso haja uma guerra entre o Brasil e Israel, tu vais lutar de que lado?
O colega respondeu sem titubear.
- Por Israel!
Ai o Raulzinho mandou um foguete nas fuças do judeu e lascou.
- Então leva logo a primeira porrada.
O cara se estatelou no chão.

Eu conto isso, em função dessas cagadas envolvendo os israelenses e os ativistas que através de navios tentavam chegar até gaza para fazer, segundo eles, ações de caráter humanitário. Os judeus não tiveram compaixão da moçada, mataram uns nove e trancafiaram os demais, e entre eles uma cineasta brasileira.

Não estou aqui para me posicionar de um ou de outro lado, mas ver o presidente Lula e seu ministro das relações exteriores tascarem o falatório contra os israelenses, sem medo de retaliações é preocupante.

Será que o Lula e o Celso Amorim não sabem que Israel tem uma das melhores forças militares do mundo, tem bomba atômica, tem o melhor serviço secreto. Ou eles estão confiando no Raul Sá???

Reclamações

Nem bem inaugurou já tem gente reclamando, dizendo que o meu Blog é uma tristeza, só tem uma postagem e estão pedindo que eu volte pro email. A esses pediria calma, vocês tem que entender que em matéria de blog sou um Tiririca, ou seja, um ogonorante de marca maior. Estou tentando colocar música e até agora não consegui. Queria botar também outras cositas como: rococós, vasos de flores, pisca-pisca e cortina, mas a turma aqui de casa disse que podem me chamar de fresco, que convenhamos pr’um velho gordo como eu não pega bem. Embora eu ainda não esteja naquela idade que não agüenta mais ficar até meia-noite acordado (esses coitados não sabem mais o que é ter um réveillon, ceiam um arroz de galinha antes das 18 horas e lá pelas 19 já estão dormindo), já ando tomando um leite com bolacha de água e sal no jantar.
Vocês também têm que entender que não é só o meu blog que ainda é uma penúria só. Tem clube de futebol que sequer tem time, bola, ex-tádio e ex-cú-do. Portanto paciência.
Para aplacar a ira dos apressados vou postar coisas antigas e receitas de bolos de natal, assim talvez consiga postar mais de 50 linhas por dia.
Fazendo isso diariamente vou pegar prática, escrever (ou copiar textos prontos) mais rápido e quem sabe ultrapassar o Salomão Laredo, que dizem que a cada ano escreve uma estante de besteira.
Pensei em fazer um texto enorme, a merda é que já está me dando preguiça. Acho que o Lula tinha razão, pois esse negócio de livro, de jornal, de blog as letras atrapalham tudo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Com vocês meu Blog...

Relutei muito para criar este blog, pois ando ficando muito preguiçoso. E um blog escraviza o cara, e eu não quero isso. Também não quero ficar famoso sendo acessado por milhares de gente, que passam o dia na internet, deixam de ler, de estudar, ficam burras e começam a aporrinhar a vida de blogueiros com comentários raivosos, de ofensas a mãe, com impropérios e atrocidades de toda ordem.
Fiz esse blog para palpar meus amigos de lerem compelidamente meus email’s idiotas, cheios de erros de português e coisas sem graça. Blog acessa quem quer, não obriga ninguém a ler aquilo que não quer.
Também não pretendo concorrer com nenhum blogueiro, não trocar figurinhas, afago, safanões, críticas e empurrões. Nem tampouco estou receptivo a receber DAS para falar bem de sicrano e tacar o pau em beltrano.
Por definição meu blog vai falar de música de boa qualidade, e vai mandar o porrete em bregueiros, funkeiros, metaleiros, lambadeiros, pagodeiros, sertanejos e todos aqueles que não têm mãe e fazem barulho e ruído. A guisa de exemplo diria que um Gabriel Pensador, no meu blog, seria jogado na mesma cela do: Bruno, Macarrão, Bola com seus rottweiler’s famintos. Imaginem o que está reservado para um Ximbinha da vida.
Vou também tacar o sarrafo na turma que torce contra os meus times (Paysandu, Botafogo e Corinthians), em especial para quem teve a infelicidade de torcer por times de baixa renda, como: flamengo, palmeiras, river, sampaio correa e outros times sem ex-cú-do.
No meu blog vai ter muito humor e burridades. Vai ter falatório de pessoas que costumam fazer ogonorâncias no dia a dia, mas tabém vai tecer elogios para burridades geniais e ogonorâncias de bom senso. Não vou brigar com ninguém, só fofocar e espinafrar, com adjetivos de alto calão e conceitos invulgares. E por fim meu blog vai falar, raramente, de coisa séria, pois como diria minha falecida Tia Oridice: “O inferno está cheio de mal agradecido.”