Filho de Filadelfo de Oliveira Condurú e Cecília Hesketh Condurú, nasceu em Belém do Pará no dia 6 de março de 1900.
Em 1921 graduou-se em Agronomia pela Escola de Agronomia e Veterinária do Pará, na primeira turma. Com média final 10 em dezoito disciplinas e média final 9 em três disciplinas, classificou-se em primeiro lugar de todos os cursos superiores do Brasil naquele ano, recebendo o Prêmio Centro Propagador de Ciências que, além de uma medalha de ouro, concedeu-lhe o benefício de aperfeiçoar seus estudos no exterior onde passou um ano na cidade de Lausanne, Suiça e um ano em Paris, França, onde aprimorou seus conhecimentos em física e meteorologia.
Retornou ao Brasil, indo trabalhar no Vale do Rio Doce, estado do Espírito Santo onde implantou a primeira estação meteorológica da América do Sul, cuja localidade se chama hoje Conduru-ES.
Em 1925 retornou ao Pará para desempenhar uma de suas grandes paixões: o ensino da física. Lecionou esta disciplina em colégios de Belém como: Paes de Carvalho, Ciências e Letras, Visconde de Souza Franco, Progresso Paraense.
Foi um dos primeiros professores da Escola de Agronomia da Amazônia, onde lecionou as disciplinas: Física Agrícola, Botânica e Meteorologia.
Foi o fundador e primeiro Coordenador do Núcleo de Física e Matemática da Universidade Federal do Pará.
Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e da Academia Paraense de Letras, onde ocupou a cadeira de nº 10.
Escreveu diversos livros técnicos e de contos, destacando-se: ABC da Genética, Cocktail Genético, Eugenia e Exames Pré-nupciais, A Energia Nuclear construiu as Pirâmides do Egito, A corrida do Facho Vital e O Riso faz Bom Sangue.
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