Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Histórias do Delduque # 1.

Meu amigo Camilo que já é sócio aqui do blog me mandou essa história, que segundo ele: “vale pela disposição de um amigão meu, da Escola de Engenharia".
  
O ano era 1973. O professor, hoje falecido, José Augusto Affonso, lecionava Cálculo II. Eu, do alto da minha sabedoria tabatinguense, pouco sabia de Cálculo.Como até hoje. Em um dia de prova, sentávamos na mesma fileira, contando do quadro negro para os fundos, o Carlos Alberto de Carvalho Lopes, o Cabeto, ou somente Lopes, hoje funcionário da Receita Federal, inteligência fantástica, o Armando Lima de Mendonça, atualmente safenado, e eu Camilo Delduque. Posso até afirmar, hoje, que havia ordem na capacidade escolar da fila. A prova, composta de três questões, era muito além da minha capacidade. Fiz as duas que sabia mas havia uma que extrapolava os meus conhecimentos. Ao terminar as duas, falei ao Armando que iria entregar a prova. O Armando não permitiu. Disse que o Lopes passaria cola da questão difícil. Fique embromando até ver o Lopes passar um papel, devidamente amarrotado, para o Armando. Era a bendita cola. Avidamente o Armando pôs-se a copiar até irromper em um desabafo: "filho da puta". Escutei. Ao tentar saber o motivo da ofensa o Armado Mendonça passou para mim o papel amarrotado. A cola exibia a armação do problema e, um pouco adiante, era possível ler: Daqui para a frente é só patati-patatá... Entregamos as provas como estavam e o Armando quase mata o Lopes na cantina da Escola.

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